Uma história de Stray.
Antes de eu falar de Stray preciso fazer uma breve – a mais breve possível – introdução sobre o meu histórico com jogos e videogames no geral.
Quando criança eu nunca tive um videogame, meus pais proibiram porque tinham certeza que eu ia ficar viciada. Então, tive poucas oportunidades e não desenvolvi a habilidade, nem o hábito de jogar muito.
O meu máximo era The Sims e olhe lá porque eu desistia depois de montar as pessoas e a casa.
Mas, quando cresci e consegui um emprego, usei o meu primeiro salário para comprar um Playstation 4.
Honestamente, durante muito tempo aquele PS 4 ficou de lado. Eu fui começar a jogar agora, anos depois. Porém, as minhas habilidades são limitadas e a minha paciência para aprender mais ainda.
Só que daí veio o TikTok, depois de ver muitos vídeos sobre jogos testei o “A Little to The Left”, que joguei no meu computador e amei, depois descobri o “Assemble With Care”, que eu gostei, mas nem tanto, achei muito curto, esperava mais.
O terceiro jogo que eu joguei foi o Beyond Blue, em que você é uma moça que faz mergulhos no mar e estuda a vida marinha. Acho que já deu para entender a minha vibe de jogos, descobri que eles são chamados de “jogos reconfortantes”.
Odeio aqueles jogos que você precisa lutar contra chefões ou fazer missões impossíveis, morrer o tempo todo e passar um milhão de horas jogando para terminar a história.
Nesses TikToks também já tinha visto muito o Stray, que é um jogo em que você é um gato e precisa fazer várias coisas, tipo pular de prédio em prédio, roubar coisas, ou seja, viver a vida como um bicho de rua em um mundo pós-apocalíptico povoado por robôs simpáticos e outros nem tanto.
Pessoalmente, no começo eu tava achando que ia desistir, mas dei para o meu namorado jogar algumas das partes mais complexas, que precisava matar uns bichos meio alienígenas, até eu pegar o jeito do jogo e então, fiquei viciada!
Na minha opinião, a Blue Twelve Studio, que é o desenvolvedor, pensou muito bem em vários detalhes, por exemplo, o gato vai arranhar sofás, derrubar coisas de mesa, pular e prender a cabeça dentro de caixas, entre outras coisas. Deu para ver que eles conhecem, conviveram ou estudaram gatos.
Tudo isso torna a jogabilidade uma delícia, o gatinho é lindo, a história é bem interessante e eu realmente não sei o que fazer da minha vida agora que eu terminei o jogo.
Se alguém souber um jogo exatamente igual ou muito nessa mesma vibe, por favor, me avise!
O meu único comentário mais “negativo” sobre o jogo é: eu queria que no final o gatinho principal tivesse reencontrado os irmãos dele e não só voltado pra onde começou. Tirando isso foi tudo perfeito.
Será que dá para eles lançarem o segundo? Será que vai ter um segundo? Não sei, mas tomara! Eu jogaria fácil.
No fim, recomendo esse jogo para quem assim como eu, não ama jogos MUITO difíceis e não muito longos, pela contagem do PS4 eu fiquei cerca de 10 horas no total para fazer tudo.