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Quando o mal vence

Não importa o ano que o mal vence, neste futuro distópico o país é conquistado por uma onda de ódio. Todos que são diferentes são perseguidos pelos sentinelas da liberdade.

Muitos foram mortos.  Como impedir que um pesadelo desses pudesse ocorrer? 

A desculpa para a repressão inclui os que são carne da nossa carne, sangue do nosso sangue. Especialistas concordam que hoje é feito um ato para registro, amanhã teríamos câmaras de gás contra tudo o que é diferente.

Quando o mal vence - X-Men - Dias do Futuro Perdido - Marvel Comics - Blog Farofeiros

Tudo teria começado com um político com uma ideia brilhante. O mal vence quando essa ideia se torna um fato. Mesmo sofrendo um atentado o mundo evolui através de sua ideia.

Os robôs, sentinelas da liberdade, são violentos. Caçam, julgam e executam qualquer um que seja considerado um perigo. Quanto tempo demora para que eles voltem seus olhos para o resto do mundo. Aqueles que temem seu regime serão poupados?

Tomei cuidado nessas breves linhas e omitir nomes para evitar associações e, se possível, te surpreender com as similaridades com a realidade. Obviamente a liberdade poética também foi utilizada.

Porém esta é uma boa sinopse de Days of Future Past, história clássica dos X-Men. Foi publicado originalmente nos EUA em 1981 em The Uncanny X-Men #141 e 142.

Saiu da mente criativa de John Byrne e Chris Claremont. Byrne já afirmou inclusive que se inspirou em Day of the Daleks, história também clássica da série Doctor Who de 1972.

O mal vence quando o bom se cala. 

Pensamento do Dia

“X-Men não é uma história sobre super-heróis, mas uma história sobre a luta revolucionária em curso entre bom/novo e ruim/velho. Os X-Men são todos os adolescentes rebeldes que querem mudar o mundo e torná-lo melhor. A humanidade é todo adulto, apegado ao passado, tentando destruir o futuro, mesmo quando ele coloca todas as suas esperanças lá.”

– Grant Morrison, X-Manifesto, link

Se este Pensamento não te alegrou acredito que a URSAL fará o serviço. Ou podemos sonhar e morrermos de Ligma. Um beijo.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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