Leis contra Caixas de Itens começam a surgir ao redor do mundo
No mais recente capítulo da novela Leis contra Caixas de Itens começam a surgir e dessa vez a briga promete ser sangrenta.
Em um breve histórico da recente crise que teria tido como ápice o sistema Pay to Win com Caixas de Itens em Star Wars Battlefront II, da animalesca Eletronic Arts. Aqui no blog falamos muito da Eletronic Arts e todas as merdas que ela nos faz passar.
Com este quadro extremo o mundo veio abaixo para cima de todas as empresas que trabalham com Caixas de Itens. Jogos como Middle-earth: Shadow of Mordor, For Honor entre outros que usam o sistema forçando a compra das Caixas de Itens também sofreram ataques da comunidade. Jogos como Overwatch e Destiny 2 que utilizam o sistema para itens cosméticos (ou nem tanto né Bungie) foram atacados, mas de forma bem mais branda.
A questão é que nada aconteceu. Até agora.
Em uma só semana diversos governantes de alguns países se pronunciaram novamente contra as Caixas de Itens e já formulam leis para proibirem o uso delas.
Como já noticiamos a Suécia planejava fazer algo e agota a Administração Pública, mas agora tudo está indo em direção à proibição. As Caixas de Itens seriam consideradas como apostas, que entram na categoria de jogos de azar, em 2019. Naquele país um caso ficou notório por se tratar de um jogador viciado em apostas ter gasto cerca de R$ 10.000 em Caixas de Itens de FIFA Ultimate Team. O jogo já restringe a compra para maiores de 16 anos, se a lei for aprovada provavelmente uma idade maior será obrigatória.
Já nos EUA, onde provavelmente as Leis contra Caixas de Itens influenciarão a jogatina no Brasil, a coisa está bem mais avançada. Dois senadores estão no percalço das Caixas de Itens ferrenhamente. Já falamos aqui do senador do Havaí que quer banir a venda de jogos que tenham Caixas de Itens compráveis com dinheiro real para menores de 21 anos. Este senador atacou diretamente a EA chamando Battlefront II de cassino para crianças.
Se aprovadas as Leis contra Caixas de Itens a queda nas vendas e na lucratividade será óbvia e atacará onde mais dói nas grandes empresas: o bolso.
Como as produtoras com jogos com Caixas de Itens não se manifestaram outra senadora americana surgiu cobrando da ESRB (Entertainment Software Ratings Board, que alinha a faixa etária para os games publicados nos EUA) uma posição. Ela cobra do órgão mais ética e transparência para a classificação de jogos que possuam Caixas de Itens.
Se todos esses movimentos de Leis contra Caixas de Itens surtirem efeitos veremos mudanças drásticas em diversos games atuais com grande publico.
Hoje o game que mais tenho jogado e que vende Caixas de Itens por dinheiro real é Overwatch e realmente não consigo imaginar o tamanho do barulho que a proibição disso causaria. Depois que você compra o jogo você ainda tem que “pagar” pelos visuais extras. Nós aqui somos contra microtransações e não compramos nada lá, mas e quem compra?