Você precisa fugir – ou encontrar – o fogo no rubicão.
Farofeiros, farofeiras e farofeires, em um futuro despótico onde empresas chefiam o rumo da humanidade você é um mercenário de aplicativo que tenta ganhar a vida, mas acaba encontrando o fogo no rubicão. Para sobreviver você contará com um robô gigante e o maior superpoder de todos: dinheiro.
Com seu código de licença pirateado você deve procurar ganhar créditos com as corporações que pagam melhor. Assim você terá dinheiro o bastante para causar mais destruição e espalhar o terror em nome dos interesses dessas corporações. Mas sem vínculo empregatício, isso é coisa de comunista.
Não adianta ter novas tecnologias, não adianta novas fontes de energia, você continuará a ser explorado por uma empresa que vislumbra sempre mais do que aquilo que você quer dar. Mesmo que isso custe sua vida, afinal, todos os mercenários são membros da corporação!
Você, como colaborador membro da família – ou encantador de objetivos – dessa corporação deverá gastar todos os seus recursos para alcançar todo seu potencial dentro dessa hierarquia. Dinheiro, resiliência emocional ou física, são minúcias que você deve se desprender. Afinal, o lucro da corporação é mais importante do que essas picuinhas de sua vida.
Mesmo que você seja chamado de turista em um planeta industrial dominado por máquinas de guerra e extratoras de recursos naturais é preciso manter o foco. Será existe uma aranha marinha pronta para pular em cima de você e pegar seus restos e construir um robô gigante para ele.
Afinal o gerador de energia do concorrente não vai explodir sozinho, não é mesmo corvo com o coral no fogo do rubicão?
… Incrível como hoje em dia os futuros distópicos não estão mais no futuro distante e nem são tão distópicos assim. A superexploração do trabalhador tá aí e vai para além das estrelas.
Pensamento do Dia
Tem gente se aproveitando da gente o tempo todo e em todo lugar mesmo. A realidade é um lugar bem lixo de se viver.