“Fãs” estão atacando Abby, ou melhor, as pessoas que deram vida a ela.
Personagens gays, personagens trans, mensagens contra fascismo e homofobia – era óbvio que o povo babaca da internet iria se irritar. E em uma atitude mais do que esperada se revoltaram contra alguém que não tem nada com a história. Esses “fãs” estão Abby – ou melhor – as atrizes que sedarem sua imagem e voz para a personagem de maneira estúpida, como é o hábito desse povo.
A personagem Abby de The Last of Us Part II foi criada com a voz e interpretação da atriz Laura Bailey, enquanto seu rosto é a da artista VFX Jocelyn Mettler e o corpo da atleta de crossfit Colleen Fotsch. As três tem sido ameaçadas de diversas formas em suas redes sociais e isso é de uma ignorância sem tamanho.
É triste que as pessoas confundam a obra com o interprete, mas mais triste ainda é perceber que essa gente ignorante não tem motivo algum para se sentir atacada e ir revidar na internet. Sabe essa conversa de “ideologia” de gênero? Essa babaquice irracional que gente ignorante vive propagando aí no lugar de amar o próximo? Pois é, esse povo é tão religioso que ateu tem que ensinar o que tá escrito no livrinho deles.
Em primeiro lugar ninguém tem o direito em nenhum lugar do mundo de ofender outra pessoa. Liberdade de expressão não tem nada a ver com ofensa de alguém que ficou ofendido por um jogo ter uma mulher mais forte do que ele.
E quando falo que estão atacando Abby não é qualquer ataque, é ameaça de morte que essa gente ignorante manda para os outros. Sinceramente não entendo essa gente… Na verdade acho que nem quero entender, mas preferia que as redes sociais agissem de uma forma mais eficiente contra ameaças de morte.
Enquanto esses seres mínimos se regozijam com os “problemas” do jogo é bom avisar que The Last of Us Part II não é para qualquer um, e mesmo assim continua vendendo muito bem. Aliás, até o game original voltou ao TOP 10 de mais vendidos no Reino Unido.
Pelo visto quem lacra lucra muito, não é mesmo?