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A segunda temporada de Loki

Assisti a segunda temporada de Loki e… é complicado.

Em Outubro de 2023 se iniciou a segunda temporada de Loki e confesso que foi uma jornada desanimadora… A situação só mudou no final, da metade em diante do último episódio. Bem, pelo menos é essa a minha impressão.

Ao passo que é uma boa continuação da primeira temporada fico com a impressão que tudo poderia ser sumarizado em uma temporada… Talvez até mais curta. A série no geral não é ruim, mas carece de mais história.

Jogar Loki na TVA foi bem divertido, mas na prática serviu para humanizar um vilão que simplesmente não precisava se humanizado. O charme de Tom Hiddleston com certeza sobreviveria à toda vilania do personagem.

A segunda temporada começa com a premissa de mostrar detalhes da ascensão de Victor Timely, o vilão Kang que vimos apanhar do Homem Formiga e Vespa. E, é importante afirmar, que apesar de ser a mesma pessoa – ou personagem – não é a mesma pessoa. Problemas de realidades alternativas e respostas quânticas.

A série é ruim? Não. É boa então? Também não.

A seguir apresentarei alguns spoilers… pois, afinal, sou esse tipo de pessoa.

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Victor Timely não tem função na história. Ouroboros não tem função na história. Adicionar esses personagens com suas histórias infecundas serviu apenas para tirar a atenção do espectador da jornada de Loki.

Tal jornada que acaba exatamente onde começou na primeira temporada e, inevitavelmente, humaniza ao extremo o ex-vilão dos Vingadores. Aqui Loki poderia facilmente ir para a Terra e pedir para se juntar à superequipe. Bem, talvez isso ocorra.

Vemos um Loki choroso o tempo todo, algo que desanima junto do argumento que tira soluções de dentro de uma cartola mágica. Em determinado momento décadas se passam em uma dela escura para justificar o ganho do conhecimento necessário… E que no final não serviria para nada… Menos a parte do Mobius vendendo jet skis.

E mais uma vez, do nada, o deus da mentira utiliza todo o seu poder para salvar todo o multiverso. Diabos, o irmão do Thor cria a Yggdrassil no MCU. Enquanto este é um ponto que pode trazer muito conteúdo para o universo é complicado imaginar um vilão cuidando de todas as linhas do tempo enquanto Kang ainda está solto por aí.

Me diverti com a série? Sim, mas pouco, não é o tipo de série que recomendaria para as pessoas – talvez apenas assistir os episódios pareces ajude. Realmente fiquei incomodado com a sequência de soluções do estilo tireido koo. A brincadeira de viagens por realidade alternativas foi divertida na primeira temporada apenas, aqui não é.

Haverá uma terceira temporada? Talvez depois de Dinastia Kang, é o que eu especulo pelo menos.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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