Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo em: por que estamos pagando impostos?
Honestamente Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo é a minha obra favorita do ano. Não só isso, mas entrou para a lista dos filmes que mais amo.
Desde a personagem principal que eu me identifiquei bastante (que, claro, foi pensada e cuidadosamente planejada pelos escritores para gerar exatamente esse sentimento): alguém que começa muitos hobbies, não termina nenhum e acaba sendo levada pelo fluxo da vida, até as relação tortuosa com as suas escolhas e dos amores ao longo do caminho.
Se você assistiu e não gostou desse filme só posso dizer uma coisa: provavelmente as minhas críticas nunca serão úteis pra você, porque por mais que eu não seja uma pessoa que dá notas para filmes e séries – acredito que cada um tem o seu espaço em alguém e lugares diferentes de mim, por isso dar uma nota não faz sentido – esse é um filme que vale um 10 com muitas honras.
Falo isso por dois principais motivos.
Primeiro, o roteiro é completamente envolvente e tem uma sacada genial. E segundo, o filme consegue trabalhar com esse sentimento que é um dos mais básicos, universais e primários do ser humano: a nossa relação com a nossa mãe.
Na minha opinião, inclusive, é um filme obrigatória para absolutamente todos, afinal todo mundo tem mãe. Mesmo que ela não seja presente, mesmo que ela já não esteja mais aqui, mesmo que ela seja a melhor mãe do mundo, mesmo que ela seja o seu pai ou sua tia. Sempre tem alguma coisa que precisamos trabalhar nessa relação.
Então, se você, assim como eu, ama uma besteira, mas também ama um filme bem feito, essa obra de arte tem tudo: comédia, absurdos, muita bobagem e MUITAS discussões profundas sobre a nossa existência (de onde viemos? Para onde vamos? Por que estamos aqui pagando impostos?) e muito mais sem se perder pra apelação.
Eu poderia ficar horas e mais horas falando sobre as nuances desse filme. Sobre as muitas personalidades dentro de uma personagem só. Poderia falar dos múltiplos universos e do marido amoroso, mas prefiro deixar que o filme cresça em você com o que você vê de valioso nele.