Farofeiros e farofeiras,
Estou tentando arduamente cumprir algo que prometi a uma pessoa que gosto muito e, pasmem não estou conseguindo atingir meu objetivo.
A promessa, livre de convenções sociais amigáveis e totalmente pretensiosa, diz que eu não poderia pensar ou falar em determinada pessoa que, coincidentemente, é objeto direto mesmo sendo sujeito da história.
Mamãe sempre fala na pessoa, chego na casa da mamãe lá está o presente dessa pessoa exposta na estante da sala em destaque para que meus olhos possam tentar destruí-lo com raios de calor ou algo que o valha. Titio Lu nem a conheceu pessoalmente, mas não para de falar nela. Ao tentar combinar um passeio com meninas bonitinhas para todos nós um querido amigo me indaga se a que estou querendo pegar não se parece com a dita-cuja. Bom querido amigo este meu. Em casa toda hora topo com algo que me faz lembrar da criatura e como resultado tenho uma dor absurdamente tremenda de tão absurda e doída que é um tremendo absurdo tentar explicar.
Preciso ler novamente um livro que ela me deu. Não o abro nem por um decreto presidencial de Tancredo Neves. Mas não mencionei meu pior inimigo nesta história, meu belo, grande, potente, grande e muito bonito cérebro. O filho da puta me faz lembrar do nada de um chocolate aerado que ela me deve, ou devia, ou sei lá.
Enquanto a trupe saí enlouquecida para o pub eu simplesmente nego minha ida por apenas imaginar que a verei por lá. Neste meu caso suicido deveria ser considerado auto-defesa! Auto-sabotagem de mim mesmo por ninguém menos que eu! Gostaria de deixar claro para caso ela queira se pronunciar anonimamente que tentei. Mas você não sai da bosta da minha cabeça. Tentei!
Vou para Genipabu viver de venda de água de cocô e aterrorizar turistas naqueles bugs nojentos.
Pensamento do Dia: “Eles não deixam você ser mãe se não souber consertar tudo!” – Calvin, Haroldo.