Farofeiros e farofeiras,
No ramo de relacionamentos interpessoais, entre pessoas da raça humana principalmente, existe um problema demasiadamente problemático: a dependência química.
Quando o ser, normalmente do gênero masculino, fica sem seu par feminino, o qual fornece o material químico ou então simplesmente aponta para o frasco. O pobre macho compra sem perguntar e usa o item até o seu fim sem problema algum.
Porém, se o relacionamento termina antes do frasco o macho se mostra acoado, perdido, sem saber exatamente o que fazer ou o que utilizar para lavar adequadamente seus cabelos. Já vi casos extremos em que um ainda usa o shampoo de mesmo tipo e marca de uma ex-namorada, o tal químico ensaboante é específico para cabelos pintados, para fixar a cor. Ele não pinta os cabelos.
Existe também quem use shampoo anti-queda sendo que nunca ficará careca, talvez seja uma forma de prevenção, mas o produto é visivelmente para o gênero feminino. É triste saber que tal mal não tem cura, já que os produtos disponíveis no mercado forçam os pobres machos a comprarem o que tem mais atrativo. E claro que o atrativo é aquela ruiva maravilhosa de cabelo esvoaçante aparentemente sem roupa. Por qual outro motivo o macho poderia adquirir tal produto?
Como se trata de relacionamentos eu até acredito que alguns comprem o tal shampoo para sentir o cheiro da ex enquanto chora. O choro pode ser durante o banho. Sim, chorar durante o banho é coisa de macho fresco. Continua sendo macho, mas bem fresco.
Se o macho for da espécie pavão, que cuida mais das penas do que as galinhas, a coisa se complica pois os papéis se invertem. Neste caso é a fêmea que chora no banho ao usar o shampoo. Chora na cama ao sentir o cheiro do shampoo. Chora na drogaria ao comprar o shampoo. Chora também ao tentar se matar bebendo o shampoo. Mas não se engane, a fêmea é perigosa, ela pode muito bem guardar alguns fios de cabelo com o fim de tornar a vida do cabeludo mais complicada. Provavelmente careca graças a macumbas, mandingas e vudu. Coisa de gente grande.
Pensamento do Dia: “NÃO ME MUDE!” Lamento do cabelo comprido à face da navalha.