Farofeiros, farofeiras e farofeires, você consegue imaginar um mundo sem religião? Não que este seja o maior problema que enfrentamos como sociedade, mas você tem ideia de quanto sofrimento já foi causado em nome de algo supostamente divino? E nem comentarei sobre a epistemologia do peido (não hoje).
Não é de hoje, e não é uma religião ou crença. Seja dor física, seja dor psicológica, vemos um enorme aparato preconceituoso sendo utilizado dentro de locais que usam o divino como desculpa para racismo, LGBTQIA+fobia, misoginia e tantas outras formas de ódio. O mais interessante é que normalmente essas religiões não têm tanto preconceito em seus livros sagrados, mesmo assim a interpretação de amar ao próximo é mais seletiva do que deveria.
Se a entidade divina é amor, por que existe tanto ódio em seus templos? Se a fé é esperança e humildade, por que há tanta sede de dinheiro e poder? A maioria dos “messias” e figuras espirituais – em diversas religiões – pregou (ou prega) justamente o contrário: a simplicidade, a compaixão e a empatia independente de raça, credo, nacionalidade, sexualidade, etc.

Calma gente… Não estou falando que a espiritualidade é tóxica, nem que todo fiel é intolerante. Mas não tem jeito, é inegável que a estrutura religiosa serve mais para controlar do que para libertar o rebanho. Não por acaso plataformas políticas inteiras se baseiam em religiões.
Um mundo sem religião seria tão ruim assim? Você precisa de religião para ser uma pessoa verdadeiramente boa?
Você não precisa acreditar em algo divino para acreditar no amor. Você não precisa de um livro sagrado para respeitar o próximo. Você não precisa de um dogma sagrado para praticar a empatia e a solidariedade. Resumindo: a religião não te faz ser uma pessoa boa, você é – ou não – independente da sua fé.
Em momentos de glória ou de escuridão, cada um de nós carrega dentro de si a capacidade de amar o próximo – com ou sem religião.