Comecei ano passado, como este ano foi mais complicado que o anterior me sinto obrigado a fazer uma Retrospectiva Gamer 2018. O que aconteceu de melhor e pior quando o assunto é vídeo jogos aqui no Farofeiros.
A Retrospectiva Gamer 2018 começa com a promessa do serviço GeForce Now. Mesmo sem condições de sair aqui no Brasil ainda me parece muito interessante. Ao ponto que a tendo lançou um acessório de papelão para seu videogame novo. A Nintendo é boa de reciclagem.
Mas nenhum ano é completo sem um político presunçoso e populista querer colocar a culpa de algum problema social em videogames. A Arábia Saudita é um retrato do que o Brasil pode ser em breve… Sem falar que intolerância nos games é visto em todo lugar e todo momento.
Mas não posso deixar de falar que 2018 começou com várias tretas (para variar) de Destiny 2. Tanto que logo no começo do ano meio que larguei tudo lá. Mesmo a expansão Renegados não me animou, e olha que teve gente que queria comprar e não conseguiu! Sem falar que mataram o personagem mais carismático do game, tudo por uma história “boa” que nunca chegou. A Activision parece colocar uma pressão ali, o que não parece ser algo bom.
O Ryu virou um Power Ranger. Sério.
2018 começou com pressão da nossa amiga Eletronic Arts em cima da Bioware por conta de Anthem. Tento manter minhas expectativas baixas quanto ao jogo mas sim, estou curioso. Se não tiver Season Pass mesmo já será um susto que irei levar.
A Konami resolveu cobrar R$ 30 por save game de Metal Gear Survive. E também teve todo a treta (ainda tem) sobre o port de Chrono Trigger para PC na Steam. E por falar na Steam, quanto você já gastou por lá hein?
Não poderia faltar na Retrospectiva Gamer 2018 a minha paixão não correspondida por Far Cry 5. Vi que teria microtransações e isso deveria ter aberto meus olhos, mas não abriu, fui burro. Tudo que eu queria era matar uns fanáticos religiosos.
Mas pelo menos matei uns zumbis em Dying Light e isso foi bem bacana. Mas inventaram de jogar Fortnite em um PC de USD 20.000, o que não faz sentido algum. Nem o Thanos naquele jogo fez sentido. Aliás, nada faz sentido em battle royale algum e tem esse cuzão para provar isso. E acho que até o Carlton Banks concorda comigo.
Sem falar que em 2018 a briga de governos ao redor do mundo contra as caixas de itens aleatórios começou de verdade. A Bélgica, essa linda, começou.
Assisti partidas de Overwatch League para ganhar moedinhas para trocar por visuais. Na verdade deixei rolando a transmissão no mudo em uma aba qualquer do navegador. Mas até que foi bacana acompanhar a liga as vezes. Faço tudo para ficar bonito em Overwatch, seja como Brigitte, seja como Mercy Rosa ou um hamster numa bola de demolição.
StarCraft fez 20 anos e me senti muito mais velho do que realmente sou. Além disso apareceram raposas jogáveis em World of Warcraft. Ou não? Só sei que agora é mais caro jogar WoW. As coisas andam quentes por esses lados da Blizzard e na Blizzcon 2018 isso ficou claro. E nem estou falando do Diablo para celular, estou falando de WoWkemon mesmo.
A E3 2018 não me animou, nada me fez saltar os olhos. A Nintendo não mostrou nada de novo. A Microsoft achou que ia arrebentar tudo, mas levou um block bonito da Sony com seu Homem Aranha. Mas teve Cyberpunk 2077 que tá lindo por enquanto.
Joguei bastante The Elder Scrolls Online, é um belo MMO para quem gosta do gênero. Joguei bastante No Man’s Sky e o game está menos pior. Em compensação Wildstar não aguentou e fechou. A Telltale também fechou de maneira medonha. Mas nem vou falar de Fallout 76.
A Level Up Games parou de administrar o Ragnarok Online no Brasil e, apesar do jogo ser ultrapassado, estou bem feliz com isso! 🙂
A Retrospectiva Gamer 2018 poderia ser mais feliz se as desenvolvedoras estivessem mesmo comprometidas em desenvolver experiências novas do que apenas máquinas de imprimir dinheiro. Quem sabe 2019 a retrospectiva seja diferente.
A Retrospectiva Gamer 2017 foi mais engraçada do que trágica.