Ike Perlmutter fora da Disney é sinal que a cultura woke venceu?
Não, a cultura woke não venceu – ainda, mas um bilionário parece ter perdido dinheiro, o que é bom. Ike Perlmutter fora da Disney e da Marvel pode ser um bom sinal… ou não.
Ike Perlmutter é famoso por ter tirado a Marvel Comics da falência e que fez com que começassem a fazer filmes no lugar de licenciar os direitos. Em 2009 foi responsável pela venda para a Disney por USD 4 bilhões. Ike é conhecido também por influenciar produções da Lucasfilm e na Marvel Studios de maneiras pouco ortodoxias. Produções como Pantera Negra, Capitã Marvel, As Marvels e Mundo Estranho sofreram represálias do empresário e outros acionistas com uma agenda ideológica agressiva.
É um ávido apoiador de Donald Trump e, até o momento, é o maior doador individual para campanha de Trump, o casal Perlmutter também ganhou cargos no governo durante o governo de extrema direita.
Suas 25.6 milhões de cotas somavam USD 3 bilhões e, segundo o The Wall Street Journal, essas cotas foram liquidadas. Essas cotas foram compradas em 2009 por US 27, foram vendidas hoje por US$ 115 cada uma. Um belo lucro em capital especulativo hein?
Segundo o Bleeding Cool o empresário é daquele tipo de pessoa que vai na lixeira alheia procurar papel descartados para poder reutilizar. O cancelamento do gibi do Quarteto Fantástico? Os X-Men indo para outra dimensão? Tudo culpa do empresário.
Há denúncias de declarações e atos violentos homofóbicos contra diversos funcionários da Marvel Comics, sem mencionar que vivia armado até dentro de seu escritório. Não por acaso a Disney acabou “demitindo” Ike de seu cargo na Marvel Studios.
Mas Ike Perlmutter não é uma pessoa má completamente, ele tem sido muito generoso quando se trata de financiar tratamentos contra o câncer e cirurgia de afirmação de gênero, bem como bancos de alimentos. Será que a campanha de Donald Trump não sabe disso? Por que não divulgam a bondade desde generoso doado?
Bem, mas o que isso tudo significa? Que provavelmente veremos mais ataques à Disney e suas produções, principalmente aquelas que destacam mulheres, minorias, negros, povos originários e tudo aquilo que a extrema direita odeia.
