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Hate the game, not the player… ou igual, só que ao contrário!

Hate the game, not the player. Ou odeie o jogo também. Odeie tudo.

Se você é leitor antigo aqui do blog deve saber que constantemente arrumo um vício gamístico e Hate the game, not the player (Odeie o jogo, não o jogador) deveria ser meu mantra pessoa. Deveria… Esse ano já foram Sim City 4, Call of Duty, Gears of War, League of Legends (vergonha), Ragnarok Online e World of Warcraft. Mesmo sendo só os dois últimos sendo MMOs me viciei de forma vergonhosa por todos. Só parei de jogar um quando outro conseguia um espaço em meu coração de papel… é complicado explicar vício mesmo!

Ragnarok Online até hoje é pior que já encarei: gastei muito tempo, muito dinheiro… o interessante é que algumas amizades se estenderam a outros jogos e, querendo ou não, tem gente que só conheço na esfera virtual a quase dez anos. Amigos de jogatina… e de falar mal de jogos ainda não lançados em grupos do Facebook.

Hate the game, not the player - Ragnarok Online

Por coincidência cósmica, ou não, Ragnarok Online foi o primeiro MMO no Brasil, temos que respeitar o jogo… pena que quem o mantêm no Brasil não respeita os jogadores. E até pelo tempo que o game existe ele está em sua sobre vida, sim amiguinhos, seu amado Rag está nas últimas e parará de respirar com ajuda de aparelhos em breve. Podem chamar os aparelhos de BOTs se quiser… tá cheio disso lá até hoje.

Para você que mora na Lua tenho uma novidade: World of Warcraft oficialmente no Brasil! YAY! Já podemos chamar a Blizzard de carrasca na LUG? Acho que sim… World of Warcraft por R$ 15 e sem a necessidade de cartão de crédito internacional com o jogo básico (somente até a expansão Burning Crusade) é a alegria de qualquer pai e mãe nas férias escolares sonha! O interessante é que a migração em massa já começou e já temos até mortos e feridos… a Blizzard simplesmente não esperava o volume de gente para a quantidade de servidores inicial.

Hate the game, not the player - World of Warcraft - Engraçadão

Tanto que um deles só poderá ser acessado por jogadores que irão criar o personagem no level 1!!! É claro que a molecada não ficou quieta, o fórum oficial do jogo foi invadido por orcs e trolls que não são os vistos no jogo… e por coincidência ou não, são os mesmos que abitavam Rune-Midgard… agora esse povo está em Azeroth sem medo de ser feliz.

Com a transferência gratuita muito dos meus amigos estão largando o servidor em que brincávamos de morrer para a Horda, eu até queria transferir algum personagem para servidores brasileiros mas… não… não rolou. Veja bem, o problema para mim não sãos os “problemas” iniciais do jogo. Sempre é necessário uma adaptação, até em Star Wars: The Old Republic o tão esperado jedi vs sith está com problemas no seu lançamento… por que outros jogos não teriam problemas locais?

Meu problema não era ser campeado por horda, eu morria de boa… mas matava também… se bem que isso eu resolvi mudando meu night elf em goblin… nada contra jogadores que preferem só o conteúdo PvE… mas eu adoro PvP… e como meus miguxos estão largando o servidor PvP vou ficar por lá mesmo. O meu problema real são os jogadores adolescentes que jogam muito mais que eu… trombadinhas virtuais, é como os chamo. Não roubam, mas falam muita merda por nada… é essa parte dos MMOs que não gosto… as pessoas são muito cheias de orgulho por conta de algo que supostamente é uma máscara de proteção, afinal é só um joguinho. Sim, é só um joguinho… por isso mesmo não deveria ser assim!

A pior parte dos jogos de MMO é, na minha opinião, a parte que compete a você jogador! Ou você achou mesmo que eu ia reclamar de matar 10 javalis ou carregar 500 jellopys? Hate the game, not the player… o ditado nunca foi tão verdadeiro.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

7 respostas em “Hate the game, not the player… ou igual, só que ao contrário!”

Como sera o wow com o pessoal do ragna brasil? Cura meu pet plx. Vamu duelar… ahhh eu perdi q vc robo eu vou denunciar. Da golde. Esse equip é de nuuuuuba! Se vc ñ ajudar conto pro gm. Eu tiro 100 do javali!!! Vou denunciar vc deu ks… existe ks sim seu nuba.

Saudade do rag XP

@Tinú
Ironia querida, ironia! 😛

@Gary
Sim sim sim… mas no WoW as brigas eram muito menores quando vc não podia criar personagens da facção oposta no mesmo servidor!

O lance eh que tudo que envolve contato com outras pessoas complica. Ainda mais com gente mal educada.
E ser noobie eh diferente de ser newbie.
Ser noobie se define muito mais pela postura que pelo conhecimento ou item que você tem no jogo.
E se wow vai ter esse tipo de nooba fico de fora.
Não que eu nunca tenha sofrido ataque de nooba estadozunidense. Já vi muita ignorância e intolerancia.
Mas nunca me senti tão ofendido quanto ser xingado e desrespeitado pelos meus próprios compatriotas.
Preciso dizer que no rag era muito mais frequente que no wow.

Pô… acho que isso vai muito mais da tolerância, ou intolerância, que cada um tem em relação as situações. Por exemplo, nunca me incomodou muito essas situações que o Lucto mencionou. Acho que do outro lado está uma criança, que ainda está mesmo aprendendo, não só o jogo, mas a se relacionar também.
Agora quando os gringos começam com seus discursos racistas (e por incrível que pareça eles acham que isso é piada), me deixa puto pra caralho!
Essas coisas que rolavam no Rag, e que devem rolar num server BR, eu ignoro de boa, tranquilo (exceto KS^^). No máximo dou um corte e paro de responder.
No WoW, se eu entrasse numa capital, sem sair do trade channel, tinha que me controlar pra não discutir. Toda vez!

Odeio tanto os comentário gringos racistas tanto quanto os xingamentos dos pré-adolescentes. Mas odeio ainda mais este último. Engraçado que eu vejo justamente que os comentários racistas são de pessoas completamente ignorantes e por isso os ignoro. Embora ambos sejam noobamente ignorantes.

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