A fumaça ninja aparece onde a pessoa deveria desaparecer.
Farofeiros, farofeires e farofeiras, a fumaça ninja foi criada pelo preparador de pólvora inglês, o Sr. Vicent Smithson em um breve e conturbado acidente. Ele estava a carregar pequenas quantias de pólvora embaladas precariamente, ao deixar uma delas cair uma fumaça subiu e ele sumiu da vista de todos. Isto ocorreu em 1570 e até hoje Smithson não fora encontrado.
Vendo o potencial do mercado os ninjas japoneses resolveram se utilizar da técnica. Para isso desenvolveram uma forma de caminhada sorrateira para que a fumaça não fugisse em momentos inapropriados!
Mais recentemente algumas pessoas tentam usar uma fumaça paraguaia ou chinesa para sumir de outras pessoas. Sendo que a infantilidade é tamanha que além de render solidão e incompreensão a pessoa acaba contradizendo seus próprio preceitos ao agir de maneira estúpida. Embates são necessários e bem menos onerosos do que artifícios deste tipo. Não sei classificar menos do que deprimente a pessoa criar desculpas dignas de contos de fadas para simplesmente não falar algo. Seja lá o que for esse algo.
A fumaça deveria ser a vergonha de ser adulto, de se encarar uma questão, seja positiva ou negativa. Fuga é uma opção sempre para esse tipo de pessoa, imagine sair para viajar com uma pessoa que ao dirigir pode pular fora do carro em movimento a qualquer momento.
Nesta temporada de minha vida ainda fico surpreso em ver pessoas com idade correspondente a minha pensar nesse tipo de escapada como opção. Os próximos capítulos da novela serão provavelmente um monólogo, mas um bom monólogo, daqueles que só são mencionadas verdades universais que as pessoas só lembram quando elas são esfregadas em suas faces.
Pois então a verdade não aparece, nem a cara sonsa ou sínica. A razão é inexistente, se há um sentimento, ele é falso e tudo que consigo pensar na verdade é no hambúrguer de frango que está em meu freezer e nem gosto desta porcaria.