O título é mentira, eu não queria ter cortado o cabelo.
Farofeiros, farofeires e farofeiras, diante de tantas obrigações e deveres que precisava cometer nos últimos dias confesso que deveria ter cortado o cabelo. Mas este texto não é sobre necessidade capilares, é sobre algo muito mais profundo.
Tenho escondido aqui por anos em meus rascunhos um texto falando sobre Nicolas Cage e o quanto ele parece um cara legal e seu trabalho mal entendido. Bem, joguei o rascunho fora e decidi escrever este após assistir O Peso do Talento – que deveria se chamar O Insustentável Peso do Talento Maciço… Foram covardes com o título no Brasil. Covardes!
Não, este texto não é uma análise ou review do filme. Não sou capaz de fazê-lo de maneira adequada diante de tantas coisas ruins e boas. Em certos momentos estou morrendo de dar risada, em outros estou apertando o botão de avançar para mudar a cena.
O título deste texto é a frase que abre o filme, que é a cena final do personagem de Nicolas Cage em Con Air. E são tantas referências e pseudo reviravoltas, perseguições sem sentido e gente com uma mira duvidosa.
Esse texto até poderia ser uma fábula sobre eu ter cortado o cabelo, ou não, mas fiz promessas que não modem ser quebradas. Meu cachos precisam crescer para que outra pessoa fique feliz e, honestamente, acho esse preço bem em conta. Ah, não é a primeira vez que faço isso.
A melhor cena do filme é sem dúvida quando Pedro Pascal e Nick Cage ficam chapados de LSD e saem para dar uma volta de carro. O resto é extremamente irritante querendo se levar a sério. O humor constrangedor ajuda muito e é na dose certa… Mas não deixa de ser constrangedor, como a vida.
E o filme é muito ruim.
Pensamento do Dia
Inspiração divina, onipotente e onipresente se faz necessária nessas praias onde você não precisa reagir.