Destiny em um belo dia quando uma bola branca aparece em Marte e os seres humanos vão até lá em três astronautas com metralhadoras para encontrar um tipo de entidade chamada de Viajante. Uma era dourada começa para a raça humana, o espaço não seria mais o limite graças à tecnologia dada pela entidade.
Mas é claro que tinham que aparecer um antigo inimigo do Viajante para melar tudo e transformar a prosperidade em caos e uma busca desesperada por sobreviventes para tentar salvar a Terra e outras colônias no sistema solar.
A Bungie traiu o movimento… largou a Microsoft e seu filho Halo para trás para criar um novo universo próprio e com o conhecimento obtido com Master Chief conseguiram alcançar um novo patamar, nada revolucionário mas extremamente divertido e competitivo. Destiny não pode ser considerado um jogo inovador já que você já viu todas as funções do game em outras franquias e plataformas, mas a Bungie conseguiu sim reuni-las de maneira muito interessante… a galera tem reclamado da história, mas eu ainda não achei ruim não.
Você pode escolher em ser um humano normal… um humano que tentou deixar a galáxia e ficou meio pálido ou uma inteligencia artificial independente, criada pelos humanos para ajudar em guerras ancestrais, mas essa escolha é apenas cosmética, a variação é apenas no sexo e na face mesmo, o restante dos atributos não é configurável já que você acaba usando os diversos equipamentos que vão surgindo durante o jogo. O que realmente importa são as classes, que são: Titã, baseado em ataques físicos e alta defesa, Caçador, usa habilidades de camuflagem e ataque a longa distância, e Arcano, especialista em ataques especiais… na verdade só faltou um curandeiro nessa história!
Apesar de você utilizar emoticons, andar no mapa “social” do jogo e utilizar veículos em terceira pessoa o jogo restringe a ação à primeira pessoa mesmo, 90% do tempo você vera seus dedos e sua arma. O sistema de armas não é nada inovador também, são três tipos: principal, secundária e pesada, cada uma com seu tipo de munição e variações, de automáticos a pistolas absurdamente grandes… granadas e lança mísseis também. A dificuldade de jogo não pode ser ajustada, mas há missões mais fáceis que outras, se contar caminhos especiais que levam a mesma fase à dificuldades punitivas.
A versão que testamos é a do PS4 e sem filas ou espera você é encaminhado para uma instância cooperativa de um a três jogadores sem pagar Playstation Plus, mas os assinantes tem vantagens… com ela você terá acesso a diversas outras áreas de campanha ou até mesmo de exploração… mas o mais chocante é que até para o PVP será necessário a assinatura desse tipo de serviço. Não pude comprovar mas existe a história que para jogadores das plataformas da geração passada não será necessária tal assinatura.
O jogo você não pode classificar como multiplayer, mas também não é um single… Quando você encontra bons player junto é bem interessante mas o povo que fica apenas no farm de itens não chega a atrapalhar. Uma boa notícia é que não existem itens como armas ou armaduras extras a venda por dinheiro real… o que ajuda e muito na competitividade de um jogo de tiro desse tipo. Minha crítica fica mesmo por conta do excesso de obrigatoriedade da conexão à internet… recentemente fiquei umas boas horas sem serviço de meu provedor aqui em casa e nem pude sonhar em jogar Destiny.
Acredito que Master Chief vai ter muito trabalho para desbancar esses Guardiões.
Uma resposta em “Destiny”
[…] Destiny é sem dúvida um dos games que temos mais falado e jogado nos últimos anos. Desenvolvido pelos mesmos criadores de Halo o jogo trás um visual futurista misturado com diversas raças alienígenas em um futuro pouco amistoso para seres humanos (ou derivados). O jogo já tem sua primeira continuação, Destiny 2 continua a história do primeiro game sem deixar nada de lapd, incluindo os temíveis Decaídos e seus poderosos Andarilhos que podem ser despachados em qualquer terreno. […]