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Crítica de Guardiões da Galáxia Vol 3

Veja nossa crítica de Guardiões da Galáxia Vol 3, sem spoilers!

Fiz hoje algo que não faço tem longos anos (data desde antes da pandemia) que era assistir um filme no cinema em sua estreia. Tenho optado por esperar um bom tempo para assistir em uma sala mais vazia ou, até mesmo, nem vou ao cinema e espero sair no streaming. Provavelmente você que está lendo essa crítica de Guardiões da Galáxia Vol 3 tem o mínimo de interesse no universo cinematográfico da Marvel e já sabe, assim como eu e muitas mais pessoas, que a 4ª Fase do MCU não está agradando a todos e procura saber se vale a pena ir ao cinema para ver. Eu deixei de ver o Homem Formiga Quantumania pelas críticas e estou aguardando sair no Disney+, por exemplo. Mas com novo filme dos Guardiões da Galáxia foi diferente.

“Um filme família para rir, chorar, rir, se emocionar e rir” ou “Sem dúvidas um filme de herói que vale a pena sair de casa para ver.”

Mesmo gostando e assistindo todos os filmes do MCU, eu não sou fã número 1 dos Guardiões da Galáxia. O que me fez ir ao cinema na estreia foi justamente minha esposa vir para mim e me pedir para assistirmos, logo ela que não é fã de Hqs, não assistiu nem metade dos filmes da Marvel e detesta cinema lotado. Tá. Por que estou falando isso? Porque é sempre bom lembrar como o MCU se tornou tão grande quanto é agora e como ele tem a capacidade de alcançar o grande público.

Os guardiões podem ser considerados como o maior sucesso do MCU. Eram heróis completamente desconhecidos do grande público, até mesmo de muitos que liam as Hq’s. Porém, foram capazes de chegar hoje na sua triologia e roubar a cena em filmes que não o deles. Minha esposa não quis assistir nem Guerra Infinita no cinema, mas guardiões sim. Esse foi o poder da obra do diretor James Gunn: fazer um filme de super-herói ser ainda mais família do que o gênero já é.

Guardiões da Galáxia Vol. 3 não peca nem um pouco nesse poder. Todos os personagens possuem tempo de tela e ótimas e cômicas cenas. A sinergia do roteiro funciona com todos, tendo um desenvolvimento pleno dos personagens, em especial o Rocket Racoon (preparem os lenços). Talvez a gente só sinta mais falta do Groot, mas imagino que sem o fator dele ser um bebê fofinho e dançarino, fica difícil só criarem diálogos fictícios com “Eu sou Groot” e os outros reagindo (Embora um tenha me feito engasgar com a pipoca kkkk).

De uma certa forma, podemos dizer que a 4ª fase do MCU tem pecado na megalomania do universo cinematográfico ao mesmo tempo que mantém o constante fluxo de piadas ininterruptas e cada vez mais galhofas. Minha única reclamação do filme seria justamente nessa parte com o desenvolvimento do Adam Warlock. Ele era a promessa dos pós créditos do segundo filme, então ficou parecendo que ele foi colocado no terceiro somente por conta dessa promessa. Além de não desenvolvido, o personagem foi completamente descaracterizado nas telas. O que é uma pena para os leitores das Hqs.

Mas, no geral, o filme fecha a trilogia muito focado em si mesmo. Isso é muito positivo para o filme não focar em satisfazer o universo cinematográfico e focar em satisfazer o espectador. Talvez Guardiões da Galáxia Vol. 3 seja o filme que a Marvel estava nos devendo desde Vingadores Ultimato. Um filme família para rir, chorar, rir, se emocionar e rir. Tudo isso ao som de uma trilha sonora que faz com que você queira cantar junto pelo impulso involuntário da nostalgia. Sem dúvidas um filme de herói que vale a pena sair de casa para ver.

Obs: assista ao especial de natal dos guardiões no Disney+. Tem coisas que só serão jogadas na sua cara na tela caso você não tenha visto.

Obs 2: o filme tem duas cenas pós créditos. Veja só a primeira. Vai por mim… confia.

Por Pedro Octávio

Graduado em História na UERJ-FFP. Podcaster, modelo plus-size, pesquisador e hamburgueiro. Como faço isso tudo? É que faço tudo mal feito.

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