Farofeiros, farofeiras e farofeires, aquilo que falta para gente ficar mais tranquilo, ser mais feliz ou até crescer como pessoa não custa nada na maioria dos casos. Normalmente é algo simples, mas que depende de tantos outros fatores – e até pessoas – que se torna uma tarefa herculana.
Minha avó costuma dizer que viver é simples, que nós que complicamos a vida. Não sei onde ela ouviu esse ditado, mas é algo que vivo pensando. Normalmente me vejo como a pessoa querendo o que é mais simples, apenas para ter tranquilidade.
E talvez, por ser simplista, sou objetivo naquilo que é importante e me penitencio diariamente quando falho. Lidar com a reprovação dos outros, ainda mais na internet é tarefa fácil, lidar com aqueles que estão ao meu redor me julgando e acusando diariamente é muito pior.
Obviamente sofremos – sim, eu e você – deste maldito capitalismo tardio que nos coloca em um ponto que só podemos ser aquilo que temos. Não é possível crescer como coletivo, apenas pisando e massacrando outros que querem pisar e massacrar em nome do lucro, aquele efêmero dinheiro que vem e vai embora na mesma velocidade.

Quando o ser humano vai entender que somos mais do que dinheiro, que somos mais do que podemos fazer? Somos o que queremos ser e podemos ser mais do que imaginamos, podemos criar mundos, mas escolhemos destruir aqueles que ousam ser diferentes do padrão definido por algum oligarca e/ou fascista morto.
É muita coisa que a gente passa para tentar mostrar o que a gente gosta do jeito que a gente quer. E, o mais absurdo é que, muito disso – e muito mais que não posso escrever aqui – se resolve com um abraço.
Afinal, é tudo por aqueles que vem depois.