Sobre a escrita, um texto.
Algumas pessoas procuram amparo e auxílio em coach quântico e terapeutas holísticos, enquanto outros acreditam que podem resolver os seus problemas sentados em um bar até que pela sua cabeça pare de pensar nos problemas.
A leitura para alguns é chamada de “terapia”, enquanto para outros há uma busca incessante por séries e filmes que possam trazer alguma esperança de dias melhores por vir.
Nada disso substitui o auxílio de um psicólogo, de um especialista dedicado a compreender as múltiplas facetas da mente humana.
E na minha trajetória, nesses mais de 30 anos de vida, foi com auxílio de um psicólogo que entendi como minha mente atuava e que muito do que me incomodava poderia ser convertido em desabafos escritos.
Escrevo contos, causos, relatos, sonetos, crônicas e frases soltas. Escrevo “a moda antiga” com papel e caneta ou mesmo aqui sentada em frente ao computador com um documento aberto em uma nuvem.
Não ganho dinheiro com meus escritos, muito menos notoriedade, na verdade boa parte do que escrevo fica armazenado em um caderno no fundo de uma gaveta pouco utilizada. Além de tantos arquivos guardados em nuvens, muitos dos quais sequer sei os temas ou o que sentia quando os redigi pela primeira vez.
Escrevo porque é terapêutico, faz parte da minha rotina e do meu processo de autoconhecimento iniciado há muitos anos. Redijo cada conto, crônica ou relato porque me faltam ações quando os sentimentos são múltiplos e a emoção se sobrepõe à razão.
Não escrevo por curtidas, comentários ou compartilhamentos… não escrevo pelo lacre, pelo mito ou pelo reconhecimento que, sabemos, não virá pelos meus textos.