Terror de fim de ano só é bom por que acaba. Mas ano que vem tem mais.
Farofeiros, farofeires e farofeiras, é incrível como existe material para falar merda desta merda de ano, afinal final de ano é para se falar do ano que passou, não é? Não usarei de retrospectiva ou nenhuma artimanha remissiva de algum blog popular ou de canais de televisão que foram apoiados pelo golpe militar em um lindo terror de fim de ano.
São tantas atrocidades em nome de uma suposta verdade que beneficia um grupo tão pequeno e inescrupuloso que parece um roteiro absurdo de gibi pós apocalíptico de uma editora que só lançou fanzines até hoje. Enumerar um terror ou outro é fácil, o problema é que tal terror veio do ano todo e podemos dizer ainda que foi eco de outros anos ainda. O público assisti esse show de horror fazendo figas e torcendo para seu candidato não ter a cabeça esmagada pelo Negan, mas é neste momento que fico triste por um Negan não esmagar a cabeça dos envolvidos.
Tanta revolta e tanta sede re mudança deveria levar nossa sociedade para um lugar melhor, não para esse filme de terror onde o grande vilão acha que é mocinho e tem cara de vampiro. Mas o pior mesmo é aquele seu amigo, parente, amante ou qualquer coisa importante em sua vida, que concorda com a onda de terror gerada pela desigualdade social, econômica, religiosa, racial e de gênero alegando de que na época da ditadura militar era tudo melhor, menos violento e sem bandalheira.
Pessoas comidas pelo canal de TV, pela apresentadora infantil que ficou pelada sentada em um tambor, pagando de índia e hoje apresenta programa de fofoca e distila seu preconceito em rede nacional de maneira gratuita ao telespectador que a ovaciona, ah é, agora ela é crente então a nudez e o tambor ficaram para trás. Não entendo como as pessoas podem mostrar os peitos por um preço e anos depois, quando o dinheiro ganho acabou, se arrependerem. Aposto que se ainda ganhassem dinheiro com os peitos que saíram na revista não seriam assim.
Pensamento do Dia
Não tá nada fácil nem para quem é doentinho vagabundo. Que coisa né?