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Review de The Immortal Hulk #1

Lemos The Immortal Hulk #1 e aqui você confere nossas impressões!

Desde criança que não me surpreendia com uma história do Hulk e acredite, The Immortal Hulk #1 também poderá te surpreender. Obviamente este artigo contém spoilers da primeira edição do novo gibi da Marvel lançado hoje, 06 de Junho de 2018.

Esta história se passa após os acontecimentos de No Surrender (Sem Rendição) que mostrou o retorno de Hulk do mundo dos mortos.

O que é imortal não morre no final…

A morte é uma falácia nos quadrinhos e o Incrível Hulk é um bom exemplo disso ao lado de Jean Grey. As vezes cansa tantos retornos, mas se for desenvolvida uma boa história após um retorno mequetrefe, bem que assim seja.

Afinal super heróis desafiam tudo mesmo, quem dirá a morte.

The Immortal Hulk #1 me surpreendeu de sua primeira página (ou contra capa) até a última. A contra capa apresenta uma poderosa citação de Carl Jung: “O homem é, no todo, menos bom do que se imagina ou quer ser”. Novidades para o personagem? Sim, algumas. Uma história assustadora? Também. Sim fiquei com um nó na garganta logo de início.

Com texto de Al Ewing e arte de Joe Bennet confesso que este título – que não dei a mínima importância – já vai para a pilha de interesses mensais.

Tudo começa com Bruce Banner no meio de um assalto onde uma garota de 12 anos, o balconista e ele são alvejados. Bruce inclusive leva um tiro na cabeça… Mas como o Hulk é imortal as coisas ficam verdes, grandes e furiosas mesmo com seu corpo gelado no necrotério.

Ao reviver Hulk vai atrás do autor dos tiros, um pai desesperado atrás de dinheiro. Com uma história que é frequente no mundo real e Hulk, falando de maneira clara e eloquente contra o pai de família que se tornou assassino. O bandido se arrepende pois cometeu um erro, isso o faz uma pessoa má?

Hulk o julga e não o mata, mas o deixa tetraplégico e com diversas lacerações pelo corpo. Deixa ao lado do seu corpo no estacionamento do hospital a arma do crime também. De um jeito ou de outro ele pagará pelo o que fez.

Agir como juri e executor faz do Hulk/Bruce Banner uma pessoa má? A mente dos dois se fundiram ou são dois seres diferentes ainda? Perguntas para as próximas edições.

O único ponto fraco nesta edição foi a arte, não sei se é do traço de Bennet ou se foi a artefinalização de Ruy Jose, mas acredito que poderia ser mais detalhada. Mesmo assim é uma crítica de fã velho e chato. Apesar da arte dar o recado existem momentos em que a monstruosidade que é o Hulk fica mais exagerada do que deveria. A colorização realmente não ficou das melhores.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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