Eu só queria estar dormindo nesse momento.
Farofeiros, farofeiras e farofeires, é, a coisa não tá fácil mesmo mas, não importam motivos, datas comemorativas, razões motivos ou circunstâncias, eu só queria estar dormindo mesmo. Profundamente em berço esplêndido.
Não queria ter acordado cedo, não queria ir no supermercado, não queria ter reunião, não queria ter que fazer conta. Não queria ter que pensar no Natal ou no réveillon e nem queria ter que passar nervoso na rua com gente desesperada por conta do Natal ou réveillon.
Na década de 1990, ia a pé para o colégio após o trabalho e no final do ano eu demorava quase 20 minutos a mais andando… Era muita gente andando no centro da cidade, trombando, carregando pacote e impedindo a passage do jovem Rodrigo que só queria levar esporro do professor de Visual Basic.
A dificuldade para ir no colégio já seria o suficiente para ficar puto da vida, mas se eu soubesse que o estudo de processamento de dados daquela época não serviria para nada na minha vida. Nunca fiz um programa de emissão de notas fiscais para o Auto Posto Explosão… Tá certo que perdi a conta de quantas vezes formatei PC de amigos e familiares.
Já na vida adulta é incrível como as pessoas dirigem de maneira desesperada e correm para pegar fila para cair de boca no peru (dos outros).
Hoje já penso em evitar de qualquer jeito shopping centers e super mercados em horários “convencionais”. Fila, muvuca, correria, não tem lugar para parar o carro, criança e gato gritando, tudo mela metade do dobro do preço. E tudo isso para você topar com um monte de gente falsa que só pensa em te passar para trás.
O bom velhinho da Coca-Cola nos ensinou que refrigerantes tem muito açúcar, mas devemos consumir a sua bebida como que não houvesse amanhã. Afinal é mais barato e até mais saudável do que a água do Estado de São Paulo… E pensar que vai ter gente sem banho no litoral paulista no réveillon.
E tudo o que me vem a mente é que estou cansado. E você?
