Farofeiros e farofeiras, não tenho problemas com seres humanos autorrotulados de punk, meu problema são com as situações com essa qualidade horrenda. Com pouca importância no quadro geral de bostas que podem ocorrer no cotidiano mortal deste planeta, creio que a bosta punk é pessoal. O que é punk para mim, pode não ser para você. Como o Offspring. A banda.
O recente evento punk ocorreu recentemente enquanto me embriagava com umas amigas e, obviamente, não éramos os únicos embriagados, foi quando uma garçonete, ou atendente, foi atender um grupo embriagado que se prontificou de chacotar a moça que estava ali trabalhando. Não me agradou tal situação, mas não agi com violência, simplesmente emendei uma piada e afastei a moça de lá.
Todos felizes então voltamos a nos embriagar.
A situação punk ocorreu na hora da saída, a mocinha, bonitinha, veio me agradecer. O dilema punk se fez presente neste momento: eu, o super-herói do momento, glorificado na frente de minhas amigas, o que deveria fazer com tamanho poder? Grandes poderes pedem grandes responsabilidades ou vice-e-versa, assim sendo sorri e fui pagar a conta.
Eu.
Fui.
Pagar.
A.
Conta.
E assim, esta divindade cósmica enaltecida em canções bardas do século XVII perde sua divindade, caindo nesta terra como um belo e falso compositor que escreve músicas de pagode para o Belo. Mas é uma merda ser mortal hein?
Pensamento do Dia
“Mais vale dois patos na mão do que dois voando.”
Patolina Silva