O Pentágono de segunda categoria não é uma organização do Rato Distópico e do Desgraça Biológica.
Farofeiros, farofeires e farofeiras, ando em um dilema quase científico, preciso voltar à estudar e me vejo entre decisões financeiras e de tempo. Em contra-peso à isto está sempre aquela vontade de aprender e estudar algo pelo prazer, não pela necessidade financeira. Por isso fiquei um dia todo elaborando um pensamento informativo que mostra o Pentágono de segunda categoria e o quanto ele não é ligado ao Rato Distópico e ao Desgraça Biológica.
Tudo começou com a indicação de um amigo quando o questionei sobre profissionais que entendiam de Guerra Híbrida, e o professor Piero Leirner foi o nome dado. A obra A Guerra Híbrida e o Contexto Brasileiro é um livro essencial para entendermos da maneira correta como tudo o que vemos na mídia é feito com um propósito. O pior mesmo é perceber que esse propósito tem sido obtido com sucesso.
Vamos a briga entre um presidente e seu vice como um racha, mas na verdade é uma tática militar das mais simples: dividir para conquistar. Enquanto um corre na cauda do cometa que se tornou, o outro vai até o Juge Voleur para se tornar um aliado e se mostrar um contra ponto ao que está no poder hoje. No quadro onde o marreco vença quem manda continuará no poder, mas se o biroleibe vencer? Sim, são os mesmos, aqueles que à anos querem voltar ao poder.
Aliás, o exército não queria devolver o poder ao povo, não foi um sinal de bondade, foi sinal de desespero… Por isso criaram um personagem para chegar ao poder e ser seu fantoche. Se o boneco não funcionar direito é só inventar um novo e projetá-lo como o exemplo cívico de pessoa rica que todos sonham que esteja no poder (para ficar mais poderoso ainda).
Vale tudo em nome do imperialismo, onde todo militar e liberal do alto pode mover as peças que desejar para o seu prazer. E essas peças podem ser movidas no Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp, Telegram entre outros, onde o exército – por exemplo – se tornou o órgão com maior influência no mundo digital no Brasil. E por que o exército precisa de tal poder?
A Guerra Híbrida é muito mais avançada do que imaginamos, são técnicas de disrupção cognitiva utilizadas em táticas militares, onde a intenção é causar o desnorteamento dos indivíduos na sociedade. Não por acaso vemos que às vezes as técnicas da esquerda são pouco efetivas, afinal não estão enfrentando o inimigo com as mesmas armas. Pergunte para Eliane Cantanhêde se ela é bem recebida pelos generais do governo federal. Mas sempre vemos que, independente da interdição militar no Rio de Janeiro tenha sido um fracasso, o militar consegue um grande cargo no governo.
Sem mencionar que fragilizar a economia para precarizar ainda mais a população diante de uma educação, saúde e trabalhos mal remunerados e de péssima qualidade, possam deixar os ricos mais ricos. O agronegócio está em alta pois o incentivo tecnológico foi destruído – seja no potencial mercadológico, seja científico. Viver de ciências no Brasil nunca foi fácil, agora é impossível, afinal tornar o povo menos consciente do que está acontecendo faz parte do projeto de inutilização do país em nome da unidade.
A locomotiva do bolsonarismo e do olavismo são as Forças Armadas e este trem vai chamar para seu grupo qualquer outro “ismo” que lhe convir para recentralizar e redefinir o papel do estado no Brasil. Não importa a fome, a mamata e o desmantelamento do patrimônio nacional, o que importa é a unidade do exército acima de tudo.
Alguém, que não é o povo, está ganhando muito com a precarização do trabalho e das nossas vidas. O Pentágono de segunda categoria que quer a “ucranização”.
Não, Rato Distópico e do Desgraça Biológica não estão envolvidos, só os usei para chamar sua atenção.
Pensamento do Dia
No Pensamento tem PV ZK BSCHK PV ZK PV, mas também tem aquela saudade da nossa ex-presidenta.
Atualização 16/06/2023: título alterado para evitar estereótipos que lutamos contra. Peço desculpas pelo título da postagem original.