Não é a moça do leite tá?
Farofeires, farofeiras e farofeiros, antes de falar daquela moça preciso expressar toda a minha estranheza quanto ao corretor ortográfico reconhecer a palavra “farofeiros” e não a palavra “farofeiras”, as moças que são farofeiros do sexo feminino. Acho um tremendo desrespeito e falta de respeito pois não é justo só os homens de sexo masculino receberem tal alcunha.
Mas vamos ao assunto, fazem meses que conheci essa moça.
Bonita, muito bonita, inteligente, alegre e com um sorriso espetacular, desde o início foi o que me atraiu, enquanto o Rockerz ficava no canta falando da ex-namorada, o Efe vomitando no banheiro, o Matrix Engineer me acompanhava para alegrar a vida da turma dela naquela noite.
Em matéria de fato vos afirmo com certeza, contei diversas anedotas, engraçadas e com a devida cara de pau já que, apesar de história, eram todas verdadeiras. Carinhosamente me despedi da moça, entregando-lhe um cartão pois eu estava bêbado demais para anotar o número de telefone em qualquer aparelho, mesmo se fosse analógico não conseguiria, tive que guardar tais neurônios para não permitir que a gravidade vencesse a briga.
Como disse, fazem meses que conheci a moça, não sei dizer se ela se interessou por mim ou não, as pessoas dizem que sim, mas mesmo assim não disse muito além de “oi” em um chat em que, para variar, falei mais do que deveria com toda a minha costumeira eloquência dinâmica e anatômica.
Certa vez quase a convidei para uma degustação de cervejas variadas e quase se tornou um problema, já que praticamente na mesma hora em uma atualização ela anunciara que havia parado de fumar e beber.
Desculpem mas ainda não consigo convidar uma garota para tomar um suco de laranja lá em casa ou açaí com granola na barraquinha suja ali da esquina. Creio ter sido intimidado pelo sorriso da moça. Que medo do meu medo.
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