Farofeiros e farofeiras,
Tamanha é a ebriedade do ser que ao se deparar com o desconhecido, inevitável as vezes, se coloca na posição de vítima e vislumbra o gigantesco nada de seu ser escrito com caneta preta em paredes negras.
Dito isto posso divagar sobre o que realmente importa. Não são presentes, não é a data e tão pouco o sentimentalismo mas sim a necessidade de gastar energia que as pessoas que vivem ao meu redor possuem.
É certo que preferia estar em algum planeta em que a história foi refeita em alguns minutos para atingir a perfeição vislumbrada pelo Doutor que não tem doutorado e mora em uma cabine de polícia britânica de 1960. Mesmo que sua regeneração seja aleatória não consigo imaginar como alguém conseguia gostar daqueles doutores sisudos, virados no lcd ou com roupas roubadas do Elton John.
E dentro da inevitabilidade de que tudo que vem, um dia, vai embora, qual é o real motivo disso? Como estamos em um estado laico acho importante começarmos a comemorar o Hanukah também.
Tudo, simplesmente tudo poderia ser diferente se eu soubesse, ou acreditasse que houvesse, um real sentido em se instalar luzes de pisca-pisca em sua sacada. Talvez seja para sinalizar onde o Papai Noel deve soltar uma bomba.
Pensamento do Dia: “Energia positiva demais de dá curto circuito” – amigo bêbado falando sóbrio.