Sem função ou propósito há utilidade para uma máquina?
Farofeiros, farofeires e farofeiras, temos falado muito sobre IA aqui, teve episódio do Farofeiros Cast e até aula no Farofando AO VIVO com nosso querido Ursal Carinhosa. E por isso acho importante comentar dois dedos de proza sobre função ou propósito.
Está na moda IA, assim como NFT e metaverso já estiveram, não sabemos quanto tempo irá durar a moda mas é importante deixar claro que as ferramentas estão aí para ficar. Sim, as IAs são ferramentas, elas não irão tomar seu trabalho, mas é certo que seu trabalho irá mudar – muito.
Essas IAs precisam ter mais ética, os governos e a sociedade precisam instaurar como lei alguns preceitos para a proteção da vida. O que tenho para observar vai muito além das Três Leis da Robótica de Asimov, pois envolve algo que procuramos a vida toda.
As perguntas de por que existimos, ou qual nosso propósito não intrinsecamente humanas. Afinal as máquinas só são criadas com um propósito, com uma função. Sem isto elas simplesmente não existem.
O programa, ou a IA, existem para formatar um texto, dimensionar uma casa, te divertir ou até fazer desenhos malucos com dedos estranhos. Mas todos eles tem em comum a entrada, é preciso um humano inserindo informações para que ele se desenvolva.
Logo, se uma IA, um programa ou até um robô não possui função ou propósito ele simplesmente não tem motivos para existir. Uma IA poderá facilmente entender que o mundo não precisa de humanos, porém, sem humanos não há motivo para existir uma IA.
Não sou especialista em ética, tão pouco em filosofia, mas está cada vez mais claro para mim algo espantoso. A IA e os humanos só conseguirão avançar em suas respectivas evoluções quando andarem juntos. Sem mencionar que, em breve, uma máquina poderá deixar sua vida muito melhor.
Mas o capitalismo vai deixar isso acontecer?
Pensamento do Dia
Não sei qual é minha função ou propósito, mas sei o que é retenção de primícias, mesmo sendo o alvo possível com piriri e tô de boa.
