A fiambre do Dom Pedro I é nojenta. Como tudo o que sobrou dele.
Farofeiros, farofeires e farofeiras, a fiambre do Dom Pedro I está entre nós e monarquistas que não sabem o que é monarquia querem unir o corpo ao coração e criar um megazord zumbi imperial durante uma democracia. “Coroar o Brasil” piff…
Aquele vaso de chorume em conserva me assusta, não pelo que é, mas pelo o que significa para muita gente. Gente essa que se diz conservadora de preconceitos, o famoso pikachu que não evolui, sabe?
Mas vamos lá, o que leva alguém acreditar que um ser onisciente e onipresente mandou para Terra alguém de sangue azul (sic) para explorar e estuprar o povo de terminada área? “Vai lá e fode com os pobre tudo dhsuhduhsa”? E essa pessoa ainda acha que excluir minorias e atacar povos originários em nome do lucro é evolução – ou talvez uma revolução monarca.
De qualquer forma confesso que até sou a favor de unir o coração e o corpo de Dom Pedro. Assim fica mais fácil de cremar – talvez fique até mais barato.
E nesse levante direitista é sempre bom lembrar um tweet de Fábio Schaffner: “Salutar lembrar que o Talibã é uma milícia de extrema-direita que cresceu combatendo comunismo. Renega ciência, cultura e educação, persegue minorias e submete mulheres a violentos arbítrios, inclusive escravidão sexual. Seu ideário cultua Deus, a pátria, a família e as armas.”
A história muda mas poderosos continuam lucrando em cima do povo. Morte, fome, doenças…Tudo muito parecido com o auge de regimes monárquicos.
Sei que ando me dedicando demais à campanha do Presidente Lucas, mas as coisas voltarão ao normal em breve. Ando cansado fisicamente, está difícil me cuidar sem me desanimar com o mundo real. Aquele mundo que se importa com o coração em conserva.
Pensamento do Dia
A gente fala muito de política, mas é por um bom motivo. Afinal, o Efeito Lula pegou de jeito aqui.