Pesquisadores da Cornell University criaram um experimento que consertar redes sociais. Nela os únicos usuários eram chatbots gerados por LLM (como o ChatGPT e o Gemini) e cada um deles carregava um prompt com uma personalidade nesta rede.
A plataforma tinha recursos mínimos onde os usuários podiam postar, repostar e seguir outros, sem algoritmos de recomendação, anúncios ou estimulantes de engajamento, os bots interagiam de forma mais “orgânica” e repetiam os ciclos de extremismo da direita política resultando até em briga entre os “usuários”.
Foram seis experimentos distintos, cada um com cerca de 10.000 interações e 500 chatbots. Foram utilizadas seis propostas diferentes com feeds cronológicos e até algoritmos de Bridge, com a alegação de melhorias modestas e, em alguns casos, com resultados piores. Os dados sugerem que as disfunções centrais podem estar enraizadas na retroalimentação entre o engajamento reativo e o crescimento da rede.
Ou seja, transformaram o ambiente controlado em um Instagram ou ex-Twitter. Logo, repensar a dinâmica fundamental da arquitetura da plataforma se mostra necessário… No mundo fora da simulação isso talvez seja mais real do que os próprios cientistas imaginem.
É isso mesmo, até as IAs criaram argumento suficiente para a regulação das mídias sociais.
Isso pode significar que as mídias sociais podem ser simplesmente insustentáveis para os humanos navegarem sem reforçar nossos piores instintos. e comportamentos. As mídias sociais funcionam como um espelho deformado da sociedade: refletem quem somos, mas de forma distorcida. Uma ferramenta que pode ser usada para o bem, mas as pessoas gostam mais de usá-la para o lucro – custe o que custar.
Infelizmente não foram divulgados os argumentos utilizados nas brigas, nem como tudo começou… Mas podemos imaginar facilmente, não é mesmo?