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Curse of the Spawn – O bonequinho amaldiçoado

Brincadeira gente, o Curse of the Spawn não é amaldiçoado – eu que sou.

Hoje resolvi contar mais uma história minha, dessa vez envolvendo o colecionismo e meu “bonequinho número um”. Isso mesmo, igual à “moeda número um” do Tio Patinhas. Curse of the Spawn não foi o primeiro bonequinho que comprei, mas o considero o número um.

Foi com ele que comecei minha coleção no longínquo ano de 1998, o boneco da McFarlane Toys nem é o mais bonito ou detalhado, mas para a época era algo assombroso. Aliás isso foi um impacto muito forte em minha vida, a McFarlane Toys foi a empresa que me mostrou que colecionáveis de super heróis não precisavam ser brinquedos.

Curse of the Spawn - Blog Farofeiros

Na época o Dólar era muito próximo do valor do Real e pude comemorar minha maioridade passeando pela Disney e comprando acessórios e jogos para Nintendo 64 (RIP). CDs de música também eram muito baratos mas confesso que boneco algum estava na minha lista de compras. Um dia por acaso entrei em uma loja de brinquedos com diversos destaques da McFarlane Toys, enquanto meu irmão ficou fascinado pela linha Movie Maniacs eu me apaixonei pelo Curse of the Spawn.

Pouco antes de ser expulso da loja devido o horário o atendente nos fez o favor de deixar gastar dólares na loja. Não me lembro direito, mas em dois bonecos não gastamos mais do que R$ 60 – sem brincadeiras. Meu irmão feliz com seu Freddy Krueger e eu com o Spawn risonho que, até então nunca tinha visto. Éramos felizes e não sabíamos.

O Curse of the Spawn faz parte da Spawn Series 8 e, para mim, foi um divisor de águas no quesito visual dos bonecos. Não se parecia com nada que tive antes, havia um apelo adulto pelo visual, quantidade de acessórios e até sua pouca mobilidade, forçando o seu dono a fazer poses autênticas do personagem.

Os anos seguintes foram terríveis, a maldita coleção de hominhos só cresceu. E hoje, mais de 20 anos depois, o meu boneco do Spawn amaldiçoado continua na minha coleção rodeado por outras figuras daquele universo. Não está inteiro, o sol e a poeira judiam do plástico, e posso dizer que na verdade só tive um local adequado para ele nos últimos dez anos. Então acho que, apesar de tudo ele está bem.

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Já o chamaram de figura satânica, já mandaram tirar da prateleira e até já mandaram pintar os olhos de vermelho para parecer menos malvado. E não foi apenas um religioso de uma religião que falou algo assim – então posso dizer que até à inquisições ele sobreviveu. Anos depois até fizemos uma parceria com a representante brasileira da empresa (acho), mas essa é outra história.

Existe um Curse of the Spawn II, mais detalhado, até posso chamar de mais bonito. Mas não dá para trocar pelo meu bonequinho número um.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

3 respostas em “Curse of the Spawn – O bonequinho amaldiçoado”

Também tenho apego pelos meus “curse of the spawn” hahaha. Eles são os meus preferidos de toda a coleção, tanto a primeira versão, como a segunda. São lindos e sempre deixo eles na frente no expositor. Gosto muito do visual desse spawn do futuro o Daniel Llanso. Agora porque essas figuras chamam tanto mais atenção do que outras figuras que podemos chamar de mais fodas, eu não sei. Não é simplesmente o visual, tem alguma coisa ai a mais. Vai saber.

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