Descubra a história de como o Ultimate Marvel salvou a Marvel Comics e levou os heróis para o cinema.
Para falar de como o Ultimate Marvel salvou a Marvel Comics – na verdade a Marvel toda – precisamos deixar algumas coisas claras. No Brasil a linha foi publicada pela Editora Abril (Marvel Século 21: Homem-Aranha, em 2001) e pela Panini Comics (Marvel Millennium: Homem Aranha, em 2002). Aconteceu a continuidade mesmo com a mudança de nome do quadrinho e da editora.
Em 2010 a Panini Comics, após a saga Ultimatum, iniciou-se uma nova revista chamada Ultimate Marvel (2010). Diversas coletâneas e encadernados foram lançados no decorrer do tempo, mas a publicação nos EUA ocorreu até 2017.
Os heróis da Terra-1610 trouxeram uma jovialidade que estava ausente dos quadrinhos na década de 1990. E, talvez a informação mais importante de todas é, apesar de serem contrapartes dos personagens da Terra-616 (a principal), seus destinos, origens e história variavam muito. Mudaram tudo sem reiniciar o universo em algum reboot de gosto suspeito.

As histórias no Universo Ultimate que salvaram a empresa e causou uma pequena revolução no mercado de comics e se tornou a fundação do império cinematográfico multibilionário da Marvel. Sim, o Marvel Cinematic Universe que você conhece deve mais ao Ultimate Marvel do que qualquer outra iniciativa dos quadrinhos.
E o final da história foi o fim de um universo inteiro (não que isso signifique realmente algo nos gibis de boneco) em Guerras Secretas. Mas por quê a Marvel acabou com essa linha e voltou com ela em 2025 totalmente renovada? Bem, aí mora uma das lições mais brutas sobre entropia criativa que o entretenimento pode nos ensinar.
A Marvel estava morrendo (real oficial)

Quando Brian Michael Bendis foi contratado pensou que estaria escrevendo um dos últimos quadrinhos Marvel.
Em 1993 as vendas anuais combinadas de comics em todas as editoras dos EUA chegaram perto de um bilhão de dólares. Mas em 1999 esse número caiu de maneira brusca para US$ 270 milhões segundo a reportagem de Abraham Josephine Riesman na Vulture.
A Marvel especificamente estava se lascando de maneira espetacular: passou por uma humilhante falência no final dos anos 90 seguida por uma onda atroz onda de demissões. O desespero era tanto na liderança da empresa (bem antes de ser comprada pela Disney em 2009) que foi neste ponto que começaram a vender os direitos cinematográficos para outros estúdios.
Foi nesse período que Sony comprou os direitos de Homem Aranha e a Fox ficou com os X-Men e Quarteto Fantástico.
Em 1999 a Marvel Comics perdeu o topo da participação de mercado e assistiu sua rival, DC Comics, tomar o trono.
Os anos 1990 foram complicados para os gibis de bonecos feitos nos EUA. A qualidade era muito desproporcional ao número de quadrinhos lançados por todas as editoras. Houve também o colapso da bolha de quadrinhos-como-itens-colecionáveis, que enchia o marcado de novas edições supostamente de colecionador, além da debandada de artistas consagrados.
Vimos a ascensão de personagens como Adam X e artistas risíveis como Rob Liefeld. Não que hoje em dia esteja muito melhor… né…

Além disso há um fator importante que ameaça toda franquia que é abraçada por alguma grande corporação: é preciso explorar o máximo possível os personagens. Assim personagens não envelhecem e, mesmo com 80 anos, aparentam ter 30 anos e nunca terem passado por nenhum evento traumático.
Setenta anos de histórias em quadrinhos de um personagem é informação demais para qualquer leitor novo criando uma barreira de entrada insana. Quer ler sobre o Homem-Aranha? Beleza, mas antes você precisa entender que ele foi casado, clonado (algumas vezes), morreu (algumas vezes), voltou e até teve seu corpo roubado por um vilão que virou herói no corpo dele.
Em um mundo onde audiências estavam correndo para assistir a ação vestida de couro (pelos padrões de 1999) de Matrix, as histórias em quadrinhos eram excessivamente alienantes. Tudo parecia datado.
O plano de Bill Jemas

Bill Jemas era relativamente novo no mundo dos quadrinhos e assumiu a vice-presidência da Marvel em 2000. Formado em direito em Harvard havia sido presidente da Fleer Entertainment Group, simplesmente uma das maiores empresas de cards colecionáveis da época.
A ideia de Jemas, supostamente nascida de uma sugestão que teria vindo de Gareb Shamus, CEO da Wizard (o guia de quadrinhos, lembra?), que seria transformar os heróis de meia-idade de volta em adolescentes.
A Marvel contava com Joe Quesada como editor-chefe que, apesar preferir criar seus próprios heróis, topou o plano.
A premissa era extremamente simples: uma nova série do Homem-Aranha e uma nova série dos X-Men onde todos os personagens ainda seriam jovens como o Quarteto Fantástico. Os Vingadores Supremos também, mas nem tanto.
Só isso.
Sem explicações do porquê.

Arquétipos básicos ficariam intactos: Peter Parker ganha poderes de aranha depois de ser picado por uma, os X-Men sendo mutantes num mundo que os teme, o Quarteto Fantástico contaria com a estrutura familiar e a ciência enquanto os Supremos surgiram de uma iniciativa governamental de super-humanos… mas tudo nos anos 2000. Tudo com uma nova continuidade e muitas roupas pretas.
O pulo do gato foi a decisão da Marvel continuar a publicar as séries existentes destas revistas, mesmo com aquelas centenas de edições de continuidade complicada e desatualizada. As novas histórias simplesmente existiriam em outro universo e se não vendessem, a Marvel poderia simplesmente cancelá-las.
Bendis e o roteiro que mudou tudo

Na época, Brian Michael Bendis era um escritor de quadrinhos independentes que mal conseguia se manter financeiramente. Seu maior sucesso até o momento era um drama histórico – com vendas medianas – sobre um serial killer em 1930. Quando Quesada ligou oferecendo Homem-Aranha ele quase não acreditou.
Bendis entregou um roteiro que parecia mais um piloto de TV do que um quadrinho de super-herói dos anos 90. Sem balões de pensamento com monólogo interno, sem exposição apressada, nem mesmo fantasia (ou uniforme?).
A primeira edição do novo Homem-Aranha tinha 45 páginas, mais que o dobro do tamanho de um quadrinho normal. Isso permitiu um ritmo mais realista e diálogo conversacional.
Peter Parker é um adolescente de 15 anos que fala de um jeito desajeitado, próprio de um moleque que sofre bullying na escola. Tia May e Tio Ben são hippies envelhecidos e gentis. A aranha que pica Peter foi geneticamente modificada, não radioativa como na versão original. Bendis sabia que manipulação genética ressoaria nos anos 2000. Se você não estava atento nesta época saiba que foi o ápice da conversa sobre clonagem e ética genética, graças a revelação da ovelha Dolly em 1999. Pura ficção científica, assim como na novela O Clone, de 2002.
A página final da HQ se tornou um clássico com o expressivo traço de Mark Bagley. Um único painel de Peter percebendo que podia se grudar no teto. Ele fica pendurado de cabeça pra baixo, de frente, e simplesmente fala: “UAU!“
Mark Millar era o niilista que a Marvel precisava (talvez)

Enquanto Bendis mostra esperança em seu título do Homem-Aranha, Mark Millar escrevia sobre um mundo claramente niilista (visão cética e pessimista do mundo). Millar já era um dos nomes mais divisivos das história dos quadrinhos: muitos amavam seu trabalho, outros nem tanto.
Suas histórias em The Authority, junto do desenhista Bryan Hitch, eram brutalmente violentas e provocativas em diversos sentidos. Houve inclusive uma delas onde a equipe da Wildstorm (agora DC Comics) lutando contra paródias vilanescas de super-heróis Marvel – não poderia fazer isso com heróis da DC pois Apollo e Midnighter são literalmente analogias à Superman e Batman em forma de um super casal gay.
E aí veio The Ultimates, ou Os Supremos para nós brasileiros, a versão Ultimate dos Vingadores, a versão que inspirou Os Vingadores (2012) nos cinemas.
O artista Bryan Hitch teria afirmado que a possibilidade de se fazer um filme dos Vingadores não estava nos planos de ninguém – na época o sucesso de X-Men e Homem-Aranha não chamaram a atenção. Foi aí que decidiram, os Supremos seriam a versão de “Vingadores: O Filme“… Mas em quadrinhos no início dos anos 2000.

Foram Millar e Hitch que praticamente escalaram Samuel L. Jackson como Nick Fury antes de qualquer rumor sobre o filme dos Vingadores. O traço realista de Hitch foi fundamental para a caracterização do personagem com a fisionomia de Jackson.
Quando The Ultimates #1 chegou às bancas em Janeiro de 2002 nos EUA foi um sucesso, tornando-se o quadrinho mais vendido do ano.
Política nas histórias em quadrinhos

Os Supremos é um quadrinho que tem um roteiro abertamente político e era cheio de ideias que fugiam dos arquétipos dos Vingadores tradicionais. Todas essas versões Ultimate dos Vingadores eram imperfeitos, alguns eram quase vilões patrocinados pelo governo dos EUA pela SHIELD. E tudo isso em um mundo pós 11 de Setembro de 2001, quando ocorreram os ataques terroristas em solo norte-americano.
A história dos heróis era questionável: Gavião Arqueiro e a Viúva Negra eram mercenários contratados pelo governo dos EUA, o Homem de Ferro era um traficante de armas, Thor era um deus hippie e o Capitão América era uma sátira ao neoconservadorismo.
Steve Rogers da Terra-1610 era um babaca frio e rígido na Segunda Guerra Mundial. Quando foi despertado em 2002 imediatamente teve afinidade pela visão de mundo bélica do presidente dos EUA na época, George W. Bush. Os dois chegaram a se cumprimentar em uma edição.
Mas o momento mais famoso – e infame – deste Capitão América é, provavelmente quando mandam ele se render, então ele responde: “Me render? ME RENDER??!!” e, apontando para o A gigante no capacete fala: “Você acha que essa letra na minha cabeça significa França?“.

Entre 2002 e 2003 The Ultimates era tudo sobre o que falava quando o assunto era histórias em quadrinhos, sua ação era emocionante de um jeito que nenhum outro gibi proporcionava. Em retrospecto é até impressionante a quantidade de ideias de esquerda política em The Ultimates , sendo que notoriamente os filmes de ação estadunidenses são pró-guerra.
Millar teria confirmado em entrevista ser de esquerda: “Europeus tendem a ser bastante de esquerda, e a Escócia sempre foi um país de esquerda, então sempre sou suspeito de uniformes“. Mas o deficit cognitivo já andava pelo planeta Terra nos anos 2000. Pessoas afirmavam que tinham entrado para o exército dos EUA após ler The Ultimates para “fazer a diferença no Oriente Médio“.
Ao saber disso Millar completou: “Bem, eu meio que quis dizer o oposto disso“. A violência do imperialismo é tão comum no mundo que o uso de sua força ainda é considerado “normal”. De 2001 até 2021 vimos a Guerra ao Terror tomar conta da agenda bélica dos EUA e, para muitos, a crítica dos quadrinhos era, um incentivo ao “estilo de vida americano“.

A linha Ultimate Marvel era um sucesso absoluto, dominando regularmente o ranking de mais vendidos dos EUA. Ultimate Spider-Man, Ultimate X-Men, The Ultimates e Ultimate Fantastic Four existiam de maneira mais simples, de um jeito que você entendia a história lendo poucas edições antigas.
Esse sucesso foi o que teria salvo a indústria segundo a jornalista de quadrinhos Heidi MacDonald do ComicsBeat: “Realmente salvou a indústria naquela época. Ultimate reacendeu o interesse entre fãs Marvel e conquistou novos leitores“. A Marvel recuperou o topo na participação de mercado.
Mas essa história não durou muito tempo.
O Ultimatum

Jemas foi demitido da Marvel Comics em 2004 após uma sequência de fracassos editoriais. The Ultimates 2 começou só em 2005 e sofreu diversos atrasos devido ao processo artístico extremamente lento de Hitch – o realismo de seu traço é bonito, mas tem seu preço.
Foi então que Joe Quesada e o escritor Jeph Loeb criaram uma grande história para sacudir a linha. O sacode foi tão grande que se tornou um dos maiores desastres criativos da história dos quadrinhos, o qual o Ultimate Marvel nunca se recuperou.
Loeb lançou Ultimates 3 em 2007 e logo no primeiro painel os heróis estão assistindo uma sex tape do Homem de Ferro e Viúva Negra. Algumas páginas depois, os heróis Mercúrio e Feiticeira Escarlate são pegos em um relacionamento incestuoso e só algumas páginas depois Feiticeira Escarlate é assassinada brutalmente.
Todo esse absurdo gratuito era só o prólogo para Ultimatum, que seria lançado em 2008.

Quando David Finch foi recrutado para desenhar, a Marvel deu uma descrição muito simples da história: “Me disseram que era uma forma de basicamente matar todo mundo no universo Ultimate. E foi praticamente isso que aconteceu“.
O artigo da Vulture menciona uma entrevista onde Jeph Loeb teria dito que Ultimatum sempre foi pensado para ser uma história grande, barulhenta e desastrosa sobre uma mudança massiva no Universo Ultimate. Por fim teria sido comparado Ultimatum a um filme de Michael Bay. Não dá para se animar com isso.
A história começa com Magneto usando um maremoto para matar quase todo mundo em Manhattan. Ao longo de apenas cinco edições, 34 diferentes heróis e vilões foram assassinados – frequentemente de maneiras bizarras: Magneto quebra o pescoço do Professor Xavier, Doutor Estranho foi espremido até sua cabeça explodir por Dormammu, Magneto foi decapitado pelo raio de Ciclope, Blob mastigou a Vespa, Coisa esmagou a cabeça de Doutor Destino com uma mão, Mercúrio dá um tiro na cabeça de Ciclope por vingança, Homem-Formiga come a cabeça do Blob… Pois é.

Era um matadouro se passando por série de história em quadrinhos, cheio de seios anatomicamente improváveis e diálogo risível. Uma violência sem propósito apenas para chocar, fugindo totalmente da ideologia original da série.
Fãs e varejistas ficaram furiosos e as vendas despencaram, os números da linha Ultimate nunca retornaram aos níveis pré-Ultimatum.
Miles Morales: A maior vitória do Ultimate Marvel

Havia só uma luz no universo Ultimate: as histórias de Ultimate Spider-Man de Bendis. As vendas nunca foram espetaculares, mas eram sólidas e confiáveis.
Com a morte de Peter Parker, em 2011, veio a maior conquista da linha que introduziu um novo personagem que representou o triunfo da abordagem Bendis. O autor conseguiu encontrar esperança e luz nos princípios centrais da Marvel com um personagem: Miles Morales, o Homem-Aranha.
Um Homem-Aranha afro-latino era algo impensável na época e provavelmente Miles será o legado mais duradouro do Ultimate Marvel; a animação Aranhaverso que o diga.
Bendis começou a abordar questões raciais postas pelo arquétipo do Homem-Aranha, e o fez de maneira responsável e adorável. Segundo a Vulture, se um adolescente de classe média estava crescendo no fundo do Queens em 1962, claro, ele seria branco. Mas e na Nova Iorque de 2011, nos bairros cheios de imigrantes e etnias?
Peter teve uma morte heroica e emocionante, na mesma época o adolescente tímido Miles Morales ganha habilidades similares e, inspirado no finado herói, começa a combater o crime com a máscara de Homem-Aranha.

Miles também foi um grande sucesso na sua estreia em agosto de 2011 nos EUA no gibi Ultimate Fallout #4. As vendas da série dispararam mas mais o importante é que Miles chamou a atenção em veículos de mídia mainstream no mundo todo. A renovação foi bem vista pelos fãs do Homem Aranha… e pelo mercado publicitário.
Mas nada poderia salvar o resto da linha Ultimate Marvel, os problemas já eram maiores do que os vistos em Ultimatum. O escritor Jonathan Hickman afirmou a Vulture: “Acho que talvez a lição seja que a continuidade eventualmente engole tudo“.
A declaração surge por conta de Reed Richards aqui ser um vilão e ter destruído metade da Europa. Novos leitores se perguntariam por que o Sr. Fantástico era malvado? O que teria acontecido quatro anos atrás em Ultimatum?
A decisão de matar a marca Marvel Ultimate veio em algum momento em 2013. Houve uma última tentativa naquele ano, a história foi intitulada Ultimate Cataclysm. A trama mostra como Galactus da Terra-616 se uniu ao conglomerado tecnológico chamado de Galactus da Terra-1610 no Universo Ultimate.
Foi um fracasso total.
Dois velórios e um nascimento em Guerras Secretas

O Universo Ultimate (Terra-1610) morreu, mas caiu lutando… Contra o Universo Marvel (Terra-616), o universo principal da editora. Escrito por Hickman a história de Guerras Secretas envolveu diversas realidades paralelas, diversas edições e tramas secundárias culminando em um crossover massivo mostrando uma última decisiva incursão.
O que vemos em Secret Wars #1 é um apocalipse interdimensional no qual universos literalmente colidem, destruindo tudo. Afinal, tudo morre.





Mas nem tudo está perdido – até no fim – no Mundo Bélico, um universo que vive dos restos de diversas realidades e é dominada por um Doutor Destino com poderes divinos. Porém nem isso foi capaz de impedir que Miles Morales fosse salvo graças a um hambúrguer que deu ao Homem Molecular e surgisse na Terra-616, tornando-o um ativo permanente do principal universo da Marvel Comics.



Mas isso pode ser um problema também.
Como disse Bendis à Vulture: “A maior frustração comigo foi que as coisas que tornaram o universo Ultimate tão especial foram aplicadas ao universo Marvel regular, tornando o universo Ultimate menos especial“.
Todas as ideias boas deram um jeito de se tornar parte de alguma forma do universo principal da Marvel Comics. Sem mencionar que o MCU ficou obteve um enorme sucesso financeiro graças à essas histórias adaptadas para o cinema. E é inevitável perceber que este Universo Ultimate perdeu sua razão de existir nos quadrinhos.
Segundo Bendis a chave para o sucesso do Universo Ultimate foi entender o que tornava os velhos arquétipos da Marvel Comics dignos: “A transição que fizemos foi baseada no fato de que o conceito do Homem-Aranha não estava quebrado. A origem do Homem-Aranha e seus temas são praticamente perfeitos. Então adaptações são muito como uma peça de Shakespeare: o truque não é consertar e dizer que você sabe melhor que Shakespeare. É encontrar a verdade disso e manter a verdade viva para uma nova audiência“.
Marvel Ultimate em 2025 (e além)

Em 2025 foi relançada uma série com o mesmo nome, com ideias parecidas mas com muitas diferenças.
Capitaneado por Robert Hickman essa nova saga já começou diferente: terá um começo em Invasão Suprema em 2023 e um fim, em Abril de 2026 em Ultimates #24, dois anos após o lançamento. Mas lembre-se, este não é o Universo Ultimate original, apesar de influenciado pelo Criador (Reed Richards) da Terra-1610, esta é a Terra-6160.


Especula-se que, por motivos envolvendo a lucratividade, Hickman teve seu trabalho “alterado” em sua mais recente contribuição nos quadrinhos dos X-Men… O resultado foi um final que o próprio escritor reclamou… E para se redimir com o autor a Marvel teria dado o aval para seus planos nesta nova linha.
Mas o que acontecerá com Homem-Aranha e companhia da Terra-6160 depois dos 24 meses ainda é um mistério.
Ainda é importante lembrar que em 2017 Bendis mostrou que o Universo Ultimate original, a Terra-1610, ainda existiria em Homens- Aranha 2… Será que o Criador sabe disso?

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