Cobrança é diferente de boleto, mas às vezes é igual.
Farofeiros, farofeiras e farofeires, neste pensamento semanal trarei mais uma peça íntima, algo que confidencio apenas para pessoas próximas… Talvez os mais atentos tenham percebido em determinados momentos de franqueza exacerbada, mas é um fato que odeio cobrança.
Das mais básicas até as mais absurdas, odeio ser cobrado. O interessante é que isto acontece majoritariamente quando a situação é indevida. Por exemplo, alguém me cobrar presença de um evento que nunca anunciei que iria. Ou, pior, quando alguém se acha no direito cobrar algo que só existe na imaginação dela.
Essas pessoas nutrem uma necessidade de serem aduladas com frequência, mais precisamente a sua (ou a minha) adulação. Aparentemente são pessoas que precisam ter e seu âmago a sua voz lhe dizendo como é maravilhosa e coisas desse tipo.
Já me foi cobrado todo tipo de coisa: carona, bota (sério), plano de saúde e até o próprio alimento. Mesquinheza e ego avantajado sempre são fatores que entram na minha vida para se tornarem problemas efetivos.
Mas é preciso extrapolar este pensamento, precisamos ir além da cobrança, chegar perto dos boletos e lembrar que bilionários acham que estão fazendo um favor para mim e para você. Que nós deveríamos adorá-los como deuses dourados por lucrarem e ficarem ainda mais bilionários às nossas custas…
E o preço que pagamos é sempre mais alto do que o dinheiro pode pagar. Quanto tempo vale o tempo que você gasta com sua família? Quanto realmente custa um profissional bem intencionado e preparado tomando conta de um ente querido? Qual é o custo real de ter tempo para se informar e estudar devidamente?
Esse tipo de questionamento é uma cobrança que apenas quem é pobre faz. Quem é rico simplesmente paga pelo tempo dos outros.
Pensamento do Dia
Mesmo sem fazer nada, estou cansado e mesmo assim pelo menos o pensamento lhes presenteio semanalmente.