O presidente não é um mal só para o país, Bolsonaro é um mal para educação e para as crianças!
Cortes de orçamento, ameaças aos professores e bloqueio de reajustes. Foram cinco ministros da Educação, um mais insensível e insensato que o anterior. Bolsonaro é um mal para educação de nosso país e para nossas crianças.
O MEC disseminou ideologias, criou campanhas eleitoreiras e alguns dos ministros chegaram a entoar as fake news tão propagadas em 2018, e requentadas neste 2022, de madeiras de piroca e kits gays que nunca estiveram dentro das escolas.
Os ataques à educação são múltiplos e vorazes, a sanha por destruir as escolas e, com isso, os profissionais que nelas resistem é das mais elevadas.
Fala-se em Escola Sem Partido, mas uma escola sem partido de oposição porque se tenta a todo custo que as escolas se entranhem nas veias das novas direitas. Forçam que livros didáticos removam conteúdos, somem com períodos da história brasileira em provas como ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).
Propagam as escolas cívico-militares que, como já vimos, tem disseminado práticas de exclusão, forçado estudantes a entoar cânticos misóginos e violentos, além de encobrir inúmeros escândalos de abusos psicológicos e, mesmo, sexuais.
Mais do que isso, se fala em educação domiciliar que, sabemos, em um país desigual como o nosso só afastará crianças das escolas e impedirá seu processo de desenvolvimento ao distanciá-las de outras crianças.
O ministério da Educação no governo Bolsonaro trabalha para disseminar preconceitos, violências, atrapalhar o aprendizado e impedir o sagrado direito da liberdade de cátedra.
Mandam filmar professores, querem que as escolas condenem pessoas com deficiência ao limbo educacional, se esforçam para boicotar o pouco que reajam de finanças para educação.
Bolsonaro mirou na educação desde o início.
Com 33 milhões de brasileiros com fome, vetam reajuste da merenda escolar que, por vezes, é único alimento digno que a criança tem ao longo do seu dia.
Espero que em 2023 possamos voltar o verbo esperançar.