O CONTINENTAL – Do Mundo de John Wick tem sua primeira temporada disponível no Prime Video.
Imagina uma bicha fã de filmes de ação. Uma bicha que assiste Missão Impossível na estreia e espera Barbie passar no Tela Quente para assistir 007. Sim, essa bicha sou eu e não é uma música de uma versão da comunidade do Roberto Carlos. Por isso amei O CONTINENTAL.
Eu sou uma bicha da ação, meu amor! Uma bicha das coreografias pops, mas também das coreografias cinematográficas que são a pulsação de uma obra audiovisual, seja na tela de cinema ou no sofá de casa.
E é claro como a cadelinha de John Wick, eu vibrei em saber que o universo seria expandido, primeiro com o lançamento na última sexta-feira, 22, da minissérie em três partes O CONTINENTAL: DO MUNDO DE JOHN WICK. Em junho de 2024, Ana de Armas dá vida a BALLERINA, sim, aquela da família russa vista no espetacular e orgasmico John Wick 2 – Parabellum.
Mas será que eu, um fã da quadrilogia, gostei da parte 1 de 3 do primeiro derivado do universo de assassinos sob o comando da Alta Cúpula? Veremos ao final desse texto.
Primeiro ponto que precisamos entender é que O CONTINENTAL se passa na década de 70 e conta as origens do hotel nova-iorquino onde assassinos do mundo se hospedam quando têm trabalhos na Big Apple.
“Através dos olhos e ações de um jovem Winston Scott, enquanto ele é arrastado para a paisagem infernal da cidade de Nova York dos anos 1970 para enfrentar um passado que ele pensava ter deixado para trás.
Winston traça um caminho mortal através do misterioso submundo do crime, em uma tentativa angustiante de tomar o hotel onde eventualmente assumirá seu trono”, diz a sinopse oficial.
Não, eu não vou dar spoilers, eu não vou passar o resto do texto descrevendo cada detalhe, então, vamos ao que interessa. Juro, essa é a crítica mais rápida que você vai ler, mas também a mais sincera e sem rodeios.
Coreografias estão ali em diversas sequências de ação e com um jogo de câmera quase estático, que permite que vejamos cada um dos golpes e velocidade de resposta deles com clareza, assim como o clima meio “abandonado e sujo” da cidade durante esse período.
Aqui eu deixo meus parabéns para fotografia, trilha sonora, edição e planos usados, pois cada um deles dá totalmente o tom da cena que se desenrola na tela, seja para um diálogo simples e tenso dentro de um ambiente fechado, seja para trazer um ambiente intimidador, familiar ou quando a pancadaria vai começar.
Destaco para cenas de ação e a escolha para reproduzir a perseguição automobilística.
Outro ponto a destacar: é um filho da puta? É um filho da puta ,e talvez seja por isso que escolheram ele para vilão: Mel Gibson. É a linha que dedico a você, e pronto. (Desgraçado de bom até calado, homofóbico antissemita dos inferno!)
Referências? Temos uma referência a série de filmes no primeiro episódio. Além do Winston e Charon, interpretado pelo ator londrino Ayomide Adegun, e que traz toda a elegância e presença do falecido Lance Reddick como concierge, temos outras pequenas do tamanho de moedas.
Mais uma informação: a frase de encerramento do episódio, na verdade, não pertence ao universo John Wick, é um easter egg de um outro filme, algo que qualquer fã e entendedor pegou deixe que viu a mesma frase ser reproduzida nos filmes John Wick.
Ah, tem muita gente, muito personagem que ainda não entendi bem o porquê de estar ali, talvez seja explicado e tenham mais presença na segunda parte, mas achei um pouco jogado e poderia ter sido melhor amarrado.
Sabemos que o texto não é o forte da série John Wick, então, não espere muito. Profundidade na entrega do pouco que têm também está ausente nesse primeiro episódio, mas não viemos aqui pra ver Macbeth, concorda?
ATENÇÃO, BOOMERS, TEM DIVERSIDADE NA SÉRIE, POUPE SEU ÂNUS E A GENTE DE LER VOCÊ FALANDO MERDA, PORQUE VAI TER QUE ENGOLIR SIM!
Ainda citando os mão peluda, eu fui assistir sabendo quando se passava a série e o que seria contado, logo, minhas expectativas de ver Keanu Reeves (dã!), ou uma Nova York toda no estilo neon cyberpunk futurista nunca existiu. E quem espera por isso parece que não vive na realidade.
A série é no universo de John Wick e não a biografia de John Wick e não gira em torno de John Wick, mas do universo em que ele é obrigado a voltar. É familiar, você tem uma noção do que esperar nesse universo e isso é entregue sim na primeira parte de três.
Semana que vem, eu volto com a parte 2 e continuamos esse papo, e, para encerrar, eu deixo a seguinte informação: GÊMEOS, AMEY!