Isto não é um pensamento, é um arrepio na alma.
Farofeiros, farofeires e farofeiras, o que te causa um arrepio na alma? A vitória do seu time de futebol? Um evento gigantesco que te cobra o olho da cara para você gastar dinheiro que você não tem? O lançamento do trailer de The Last of Us? Aguardar por algo que nunca irá chegar em 72 horas? Um toque delicado ou um abraço apertado? O beijo de quem você ama ou o gemido de quem você deseja?
Na verdade não importa o motivo, mas a sensação em si. Tal arrepio não é algo que você deva ignorar – tanto para o bem como para o mal – mas, talvez, todos nós devêssemos aproveitar melhor.
As oportunidades para isso vem e vão… Por vezes acredito que a vida simplesmente acontece, mas nem sempre. Às vezes pode ser alguém que simplesmente não está na mesma sintonia, ou se você acredita em algo extracorpóreo poderá culpar isso também.
O quero dizer é que pode acontecer de você perder o momento certo – como todo mundo um dia já perdeu. Mas isso não quer dizer que o tempo tenha sido em vão, muito menos que ele não possa ressurgir. Talvez até ser melhor do que era.
Aquele primeiro arrepio, sabe quando você pergunta: “como essa pessoa faz isso?”. Isso não é perdido totalmente. Está lá, basta lidar da maneira apropriada (não necessariamente a correta).
Não acredito em alma, mas isso não quer dizer que não sinta o arrepio de maneira que não sei explicar. Sentimentos e sensações são etéreas demais para simplesmente coloca-los em uma tabela e seguir uma classificação.
O toque que você deseja pode ser carinhoso, mas dependendo do momento precisa ser raivoso, daqueles que ardem. Tudo depende do momento, tudo depende das pessoas (e um pouquinhos dos diabos de cada um).
Tenho certeza que você trocaria todas as notificações de redes sociais por apenas uma, de resposta de uma pessoa especial. Por algum motivo vocês não se falam direito já faz um tempo, mas se ainda há algo mesmo que inexplicável e sem nome, talvez algo precise acontecer.
O que vem depois do arrepio é com vocês, mas até ele chegar seria bom – e mais prazeroso – se a ansiedade, culpa e até medo não atrapalhassem tanto.
Talvez o arrepio que chega na alma devesse ser a faísca de algo maior, aquela que cria rebeliões e derruba tiranos. Aquela que você sempre sonhou e desejou ter e que agora, está ali, na sua frente para dominar seus sonhos.
Pensamento do Dia
Namor me representa melhor do que a praia paulistana.