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Alvorecer de F

Tudo vive no Alvorecer de F.

Farofeiros, farofeiras e farofeires, tivemos a Aurora, seguida do Crepúsculo… mas chegou a hora do Alvorecer de F. A vida são fases, são estações, são dias. Assim como há a noite, há o dia em tudo, no FAROFEIROS não seria diferente.

Algumas mudanças são mais doídas do que outras e não são por mera publicidade ou marketing. É que para mudar algumas coisas elas precisam realmente acabar e recomeçar. O Farofeiros Cast é o melhor exemplo disso, literalmente não sei dizer quantas versões do podcast existiram, por isso levamos apenas em consideração a atual encarnação.

Cheguei a gravar extensos episódios via Skype e Team Speak, comprei microfones precários para gravar conversas de uma roda de amigos. Algumas coisas foram perdidas de uma maneira triste, outras ainda bem que sumiram da internet.

Se reinventar e recomeçar é a força motriz da minha vida, é a força motriz da minha arte – de tudo que desenho, recorto, colo, escrevo e falo. Minha mente inquieta busca soluções mirabolantes o tempo todo, confesso que algumas delas dependeriam de eu ser um alienígena que ao tomar banho de Sol fica quase invulnerável. Mesmo assim sigo.

Alvorecer de F - The Power Fantasy - blog FAROFEIROS

O que você vê no blog, o que você vê no YouTube e o que ouve no podcast sou eu: ~normalmente~ sóbrio, cheio de problemas, mas com mil e uma ideias prontas para ganhar vida. Pena que nenhuma delas me deixou rico. Mas sempre querendo mais, sempre querendo melhorar.

Apesar do meu humor de galhofa tento sempre agir com seriedade em assuntos importantes e ter empatia em todas as pautas. A política borbulha em todos os posts deste blog, é o faz o que cada gravação do podcast acontecer. Trazer uma linguagem acessível para pautas difíceis para o nosso público é o que me dá mais prazer e me faz continuar a produzir meus conteúdos.

Atuar dessa maneira, com essa liberdade e apenas com recursos próprios é desafiador, às vezes cansa. Mas é o que me move e por isso continuo produzindo, mudando, me adaptando.

Ao final do Farofeiros Cast #211 repeti um trecho de uma fala de Reed Richards, o Senhor Fantástico, escrito por Robert Hickman de Secret Wars #9 (2015), da Marvel Comics. É, eu sei, adoro alguns gibis de boneco e esse é um deles, mas a fala, que é a antítese do Tudo Morre que sempre comento por aqui, é o que me faz estar aqui hoje, mais uma vez falando minhas groselhas para você.

Aprendi que a diferença entre viver e morrer é gerenciar o medo.

Não ter muito medo de perder as coisas que você ama, aquelas que você carrega junto.

Eu acreditava que na contração universal. Entropia e o fim de todas as coisas. Bem, eu mudei de ideia.

Estou deixando pra lá.

Porque agora eu acredito em expansão. Eu acredito que podemos superar. Você não vê?

Tudo vive.

Reed Richards

A expansão é necessária e, a melhor parte, não estamos sós. Temos vocês e outros amigos nesta viagem que sempre recomeça.

Pensamento do Dia

Menino Norberto não lê minha coluna, mas sei que ele lê o terrível editorial do Estadão.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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