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500 Days of Summer

500 Days of Summer – Os 500 dias com ela.

500 Days of Summer é um filme que começa com uma nota, uma observação que valeu o preço de assisti-lo e praticamente quebrou a quarta barreira para mim. Não esperava que a barreira fosse quebrada assim por um filme desses.

AUTHOR’S NOTE: The following is a work of fiction. Any resemblance to persons living or dead is purely coincindental.

Especially you Jenny Beckman.

Bitch.

Fiquei assustado, impressionado também. Até acreditei que apenas por isso o filme poderia ser algo mais interessante do que apenas uma comédia romântica com dois atores jovens, brancos, magros e bonitos. Sabe, as vezes parece que só gente assim pode ter alguma história para contar. Bem, A história dos 500 dias com Summer pode ser até divertida, mas não é tão interessante como pensei.

Estranhamente este filme não foi lançado nos cinemas que estou acostumado em ir. Assim raramente arrisco sair dessa rotina, afinal posso cair em algum filme que não vá gostar definitivamente. Pode chamar de misticismo se quiser, mas não vou me dar ao trabalho de me deslocar, me amontoar e passar raiva para assistir um filme que tenho certeza que não vou gostar.

Acontece que isso pode acontecer com filmes que acredito que vá gostar. No final acabo passando raiva do mesmo jeito, pois posso não gostar do que assisti.

Digo tudo isso dessa maneira pois 500 Days of Summer é uma ideia interessante que cai de maneira fatídica na mesmice de qualquer comédia romântica. Seu gosto é duvidoso, assim como o romance, as motivações e as atitudes de seus protagonistas.

A história mostra um triste desconhecido – que poderia ser eu ou você – que se apaixona por aquela mulher que gosta das mesmas músicas que ele. Então ele simplesmente se torna obcecado por ela e suas atitudes começam a se tornar questionáveis, talvez até de uma maneira abusiva. Summer é inteligente e linda, e para seu bem os 500 dias passam razoavelmente rápidos.

… e Jenny Beckman? É a mulher que deu um pé na bunda em um dos escritores do filme, Scott Neustadter. O engraçado é que a Jenny (ou Summer) não se reconheceu no filme… Mais um sinal do quão abusivo o homem nesta comédia na verdade protagonizou um drama.

IMDB.

Site Oficial.

Depois dessa vou ali dançar Ocean’s Twelve Laser Song e depois volto. Mas provavelmente não volto.

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

2 respostas em “500 Days of Summer”

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