A treta na comunidade de World of Warcraft no Brasil está borbulhando. Veja o motivo.
Qualquer comunidade de um jogo famoso é complicado de se administrar e essa nova treta na comunidade de World of Warcraft no Brasil promete feder. Mesmo que a Blizzard seja considerada uma empresa boazinha ao redor do mundo não podemos colocar a mão no fogo.
Infelizmente desde o início da operação no Brasil existiram problemas que podem ter levado ao caso extremo atual. Seja com sites “amigos da Blizzard”, seja com membros da imprensa e streamers/youtubers, sempre houve e sempre haverá beneficiamento de um determinado grupo.
Dessa vez a treta na comunidade de World of Warcraft iniciou-se como uma denuncia de uso de bot em um sistema de monetização da Twitch se transformou na maior lavagem de roupa suja na história do WoW BR. Como protagonistas estão a Community Manager do Brasil Lorie e o influencer Chequer.
Também estão envolvidos diversas comunidades do World of Warcraft do Brasil no Facebook. Essas que são as casas de diversos “amigos da blizzard” se mostraram mais uma vez “um ninho de gente tóxica“
Mas a treta na comunidade de World of Warcraft está só começando pelo visto.
As denúncias
Tudo começou quando o streamer Chequer foi pego usando um sistema de bot para alavancar suas visualizações em suas streams na Twitch. A questão é que inicialmente a Blizzard não tomou nenhuma atitude e ainda por cima escondeu as denuncias postadas no fórum oficial.
Quais os interesses da Blizzard em proteger tanto o tal do Chequer? Esta pergunta acabou recebendo um resposta avassaladora de grande parte da comunidade. O influencer queridinho da Blizzard para destacar World of Warcraft no Brasil não era apenas tóxico, mas comandava uma legião de trolls e ainda agia escusamente para desqualificar potenciais concorrentes.
Se conheço o streamer? Não, mas que tal ouvir um dos principais prejudicados pelas ações inescrupulosas dele? Apresento-lhes o senhor Lordmons um criador de conteúdo de World of Warcraft no YouTube.
Bem, veja o vídeo inteiro se possível. Sim, é longo.
O exército de trolls aparentemente anda muito bem organizado, pronto para ajudar os amigos e afundar quem eles bem entenderem. Quem não faz parte da panela vai para o fogo. Aliás, como a merda voou no ventilador o terrível grupo de Facebook do servidor Azralon promete reformulação.
Quem acreditar ganha uma bala.
O energúmeno do Chequer atacava qualquer um, não só influenciadores e olha, não consigo conceber como um ser humano pode ser tão babaca em um joguinho mesmo que isso lhe pague as contas no final do mês.
São três vídeos só do Lordmons sobre o assunto e se você faz parte da comunidade ou apenas joga World of Warcraft é bom ver tudo para ver quem são seus companheiros de guilda e de servidor.
E para piorar tudo quando se fala de conivência da Blizzard pode-se contar também que a Lorie, a administradora da comunidade brasileira que administra a comunidade remotamente dos EUA, parece que intencionalmente favoreceu os criminosos dessa história.
No fórum oficial denuncias foram ignoradas ou simplesmente deletadas pela CM. Passar o pano parece que virou uma nova característica do brasileiro de bem.
Sou invariavelmente jogador casual na maioria dos games que jogo. World of Warcraft foi assim e não estou assustado com toda essa história. O que surpreende é ter demorado tanto tempo para essa bomba estourar.
Quem é a Blizzard Brasil?
Pensando nos culpados fica muito fácil colocar a culpa na CM, mas não podemos só olhar para ela afinal existe uma equipe que trabalha em World of Warcraft.
Essa equipe atua parcialmente no Brasil, onde a Blizzard Entertainment Brasil Promoções Ltda. pode apenas fazer promoção do jogo, tanto que não emite Nota Fiscal de prestação de serviço ou da venda de jogos. O restante dos serviços e atividades são feitos remotamente, tanto que a atual CM nem no Brasil mora e responde diretamente à quem manda no jogo.
Já a equipe que trabalha no Brasil atua diretamente com o publico e com os influencers para manter o interesse no jogo alto. O que impede dessa ou aquela pessoa indicar ou favorecer um conhecido, independente da capacidade da pessoa?
A ordem de favorecer esse ou aquele influenciador digital pode vir de cima. E, na verdade, nunca saberemos qual é a real pois, diferente do que todos falam por aí, a Blizzard não é uma democracia.
Nem os jogos, nem os grupos ou comunidades. Tudo faz parte de um grande negócio onde a sua diversão paga a Blizzard, o influenciador que a Blizzard gosta e o influenciador que só você gosta.
É irreal acreditar que a empresa assuma os erros de um funcionário em prol da comunidade. Isso além de abrir precedente é admitir erro e abrir uma porta que nunca irá se fechar para as críticas pesadas da comunidade.
O CSI: Azeroth tentou ligar essas pessoas à Flavia Gasi (A Forja) e à um grupo gamer de “celebridades” sediado em São Paulo que supostamente abrigaria e apoiaria essa gente tóxica. Não encontramos ligação alguma das pessoas mencionadas por aí. Não estou falando que não existe tal grupo, confirmo apenas que não encontramos fatos concretos que liguem uns aos outros.
O Blog Farofeiros e a Blizzard
O Blog Farofeiros sempre foi fã da Blizzard, literalmente todo mundo aqui já se viciou em World of Warcraft nem que seja por um tempo. Faz anos que jogamos e divulgamos muita coisa da Blizzard… sem apoio algum.
Sempre soube da comunidade tóxica, tanto nos fóruns como no jogo desde a época que que se sofria preconceito por ser brasileiro jogando no servidor norte Americano Gurubashi.
Fiquei pessoalmente surpreso de influenciadores se doerem pela panela hoje em dia. Quando a Blizzard lançou World of Warcraft no Brasil oficialmente nós brigamos com um assessor de imprensa, responsável pelo evento.
A briga foi por conta do maltrato da nossa enviada para fazer cobertura. O cara não gostou de ser cobrado para fazer o que ele deveria fazer. Não pedimos pagamento, não pedimos brindes, pedimos respeito. Nosso conteúdo, ruim ou bom, sempre enalteceu a empresa.
Publicávamos press releases sem eles nem mandarem um “vlw champz”. Mas depois de falar merda para a gente e discutirmos, adivinha só o que aconteceu? Paramos de ser chamados para os eventos, mas ganhamos como “cala a boca” um mouse pad e uma camiseta.
Lucro que se chama, né?
Hoje nem press release deles recebemos mais. Nem corri atrás pois paramos de fazer caridade para empresa multimilionária. Quando algo é notícia até noticiamos, mas nada de comunicado oficial.
E o assessor de imprensa que falou bosta para gente? Bem, ele foi promovido. Muito promovido. E hoje é o chefe de toda essa galera que esta no meio dessa treta na comunidade de World of Warcraft.
Entendeu como o problema não vem de hoje? Mas não tem problema, a internet só serve para pornô mesmo.
Podem reclamar, tirar CM, mudar influencer. Vai continuar tudo do mesmo jeito pois há conivência da Blizzard para agir de maneira tóxica. Boa sorte para quem tenta mudar isso.
Os farofeiros Chewbacca Jr e Timbricius contribuíram com este texto.
2 respostas em “Treta na comunidade de World of Warcraft no Brasil”
Otima matéria, voltei a jogar e não sabia o que tinha acontecido… felizmente 1 a menos
Valeu Eduardo!