Apesar de tudo sou um sujeito de sorte – acho.
Farofeiros e farofeiras, tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro mas sou um sujeito de sorte. Algumas coisas acontecem na vida para mostrar o quanto sou um sujeito de sorte. Acredito que com você é parecido, apesar das diferenças e apesar de não nos conhecermos.
É comum também nos apegarmos ao passado, perdermos a paciência com a situação do país por conta dos poderosos. Não é errado se indignar e, neste caso, é sempre bom revidar.
Aqui a derrota sentou do meu lado e já me chama de meu amor. A porrada vem de todos os lados e de todo mundo – e se não fosse pouco as vezes eu me torno meu próprio algoz. Perder noites de sono, suportar um dia após o outro e sucesso, dinheiro, quem tem tudo isso de verdade?
Para mim a coisa está ruim e, acredite, ao vivo é bem pior. Ex-amigos, gente que gostava de mim e do que falava, gente que me abraçava e beijava, esses sabem bem onde acertar.
Mas como vou me considerar um sujeito de sorte com uma situação dessas?
Aprendi uma palavra muito importante esses dias com um vídeo do Meteoro Brasil: impermanência. Acredito que seja isso o que nos move por aqui. Mais dinheiro, recursos e uns presentes seriam bacanas, mas não esperamos mais por isso.
Tudo o que a gente quer aqui hoje é que mais uma pessoa leia uma frase nossa e se sinta bem, mesmo que não esteja bem para ninguém.
Belchior tinha razão, ano passado morri mas esse ano eu não morro. E é por isso me considero um sujeito de sorte, que venha a revolução.
Não sei como agradecer o Emicida por AmarElo. Se um dia puder lhe pagarei com gosto.
Pensamento do Dia
Toda semana aqui tem um pensamento, as vezes te ajudo, as vezes te atrapalho mas sempre te escuto (mesmo que você não fale).
4 respostas em “Sujeito de sorte”
[…] vezes me considero um sujeito se sorte, mas normalmente sou só mais um entre os heróis mascarados das […]
[…] que escrever é preciso, mas como sou um sujeito de sorte me faltam heróis mascarados de tudo que achei errado. Toda a semana […]
[…] O Coronga Vírus pode até nos matar, a censura pode ser racista, mas o futuro ainda é jovem. Afinal, somos pessoas de sorte. […]
[…] Desejem-me sorte. […]