O Império conseguiu persuadir um engenhoso cientista para completar a construção da arma definitiva para subjugar a Aliança Rebelde e qualquer planeta oposicionista. A Estrela da Morte tem o poder de destruir planetas com grande facilidade está quase com força total, mesmo assim acaba se tornando uma das maiores ameaças que já houve para a rebelião.
Existe a possibilidade da recém encontrada filha do cientista raptado pelo Império e um piloto imperial que também teria fugido com informações preciosas quando à Estrela da Morte, assim um grupo de rebeldes se une para tentar a qualquer cusco, obter os planos desta arma planetária e encontrar um ponto falho para a sua destruição.
Crítica
Personagens sem carisma e uma história que força situações para tentar comover o fã da saga. Não vi o empoderamento feminino esperado já que a protagonista, assim como o restante dos personagens, são desinteressantes. Pela internet vi pessoas dizendo que a batalha de Scarif era a melhor batalha espacial já feita e… bem, está bem longe disso. Chocar dois cruzadores imperiais foi legal, mas só ficou nisso de impressionante mesmo.
A parte boa e realmente interessante do filme é a relação que ele tem com o restante do universo Star Wars. Infelizmente este é o principal atrativo do filme. Star Wars: Rebels e Star Wars: Uma Nova Esperança estão presente em todos os cantos a todo momento, se você piscar com certeza perderá um easter egg… e é essa buscar por referências que deixa tudo diferente.
Rogue One tenta desesperadamente colocar novos poréns como colocar Mon Mothma solicitando que Bail Organa vá atrás de Obi Wan Kenobi. Algo do universo expandido também ressurgiu, o castelo de Darth Vader, com sua localização confirmada em Mustafar (sic sic sic), é colocado como uma possível ligação com o filme e Star Wars VIII já que Luke e Kylo Ren podem ter interesse pelo local.
No final tudo parece só ter servido de fundo para que soubéssemos apenas mais uma história qualquer que envolve a trilogia original e poderia ter sido feito no seriado Star Wars: Rebels. Sim, é interessante ver a história pela perspectiva de não jedis ou siths, mas não passa disso… não posso chamar de divertido já que a diversão mesmo são as referências, não a história.
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Novo Star Wars, Star Wars velho.
É claro que é interessante saber a origem do Esquadrão Rogue mas a barra é forçada até o limite para um final que só é importante e vale a penas pelas participações dos personagens que já conhecemos. Tarkin, Darth Vader, R2D2, C3PO, Bail Organa, Mon Mothma e Princesa Leia são o que fazem valer a pena assistir Rogue One. Mas está enganado quem acha que são só esses os rostinhos familiares desta galáxia muito, muito distante.
Dr. Evazan e Ponda Baba são uma dupla que arruma encrenca com Luke Skywalker no boteco em Tatooine pouco antes de ele e Obi Wan encontrarem Han Solo e Chewbacca pela primeira vez em Star Wars: Uma Nova Esperança. A nave Ghost da personagem Hera de Star Wars: Rebels aparece inúmeras vezes no filme, uma das vezes é em Yavin 4 e, quase sem querer a General Syndulla é chamada… este é o sobrenome de Hera e ainda temos a aparição de Chopper, o droid de confiança mas não confiável desta parte do universo, que pode ser visto rapidamente na base rebelde durante a batalha de Scarif.
Outra referência importante é a importante utilização da nave modelo Hammerhead, que empurra um cruzador imperial contra o outro, o grupo de Star Wars: Rebels são os responsáveis por essa “aquisição” da Aliança.
Durante esta batalha também vemos dois rostos bem familiares, o Líder Dourado e o Líder Vermelho que aparecem na sequência são gravações originais de Star Wars: Uma Nova Esperança que não foram usadas no corte final do filme… inclusive o Vermelho Cinco é abatido durante a batalha o que abre a vaga para que Luke Skywalker tome o lugar dele no “próximo” filme.
O droid K-2SO, de longe o melhor personagem do filme, é o escolhido da vez para soltar a celebre frase da saga “Eu tenho um mal pressentimento quanto a isso“.
Saw Gerrera é outro personagem de outra franquia de Star Wars, o personagem apareceu originalmente na série animada Clone Wars e em seguida na terceira temporada de Star Wars: Rebels com a promessa de aparecer muito mais. De todo jeito já sabemos qual é seu fim.
Algo que sempre deixou fãs ouriçados era entender como o Império deixaria a Estrela da Morte com uma falha na ventilação daquelas que pode destruir a estação toda é explicada de uma maneira interessante, a falha teria sido implantada por Galen Erso para que ela pudesse ser destruída como foi em Star Wars: Uma Nova Esperança.
Estava no trailer, mas não no filme
Há boatos de diversas refilmagens e até que o final seria outro, tudo isso graças à imagens que vemos nos trailers e que não estão nesta versão do filme nos cinemas. Abaixo você vê a quantidade de imagens não utilizadas que aparentemente contam a história de maneira bem diferente. Será que era para todos sobreviverem ao final?