Oi, sumido! Quanto tempo, hein? Nos encontramos de novo. Claro que o momento é completamente diferente, o cenário não é o mesmo desde o último encontro, mas fico feliz que voltamos a nos reencontrar nesse momento específico.
Vejo que você está passando por novas provações que colocam em prática todas as reflexões que realizou durante aquele período tenebroso da história do mundo moderno, principalmente porque ninguém sabia qual seria o futuro da humanidade, afinal, muitos ficaram no caminho e não tiveram a chance de tomarem as doses de salvação, infelizmente.
Percebo que você está mais forte, mas vejo que isso desprende de você uma energia mental e emocional descomunal, acho que você não estava preparado para isso, mas eu vejo que você está se saindo bem, comparada a sua péssima decisão há sete anos. Eu sei que você está mais recolhido do que o costume, que as interações que ocorrem são quase que obrigatórias, mas fica tranquilo, porque há figuras na sua vida que têm maturidade suficiente para saber que todos nós temos fases mais ou menos sociais. Todos nós temos esses encontros com nós mesmos em algum momento, seja ele frequente ou de ano em ano.
Uma coisa que percebi é que você tem observado melhor as oportunidades, mas fica o alerta, cuidado para se cegar para as outras. Analise, pense, você está melhor nisso do que jamais foi. Fale quando tiver que falar. Cale quando tiver que calar. Respire. Reflita. Exercite a sua intuição, afinal, eu sou ela e eu te digo, cada vez que você faz isso, eu me sinto mais capacitada em guiar você aos seus objetivos.
Eu vou dizer para você continuar sentindo medo, pois ele é o seu motivador, a força motriz para suas ações mais representativas. Não sei se “medo” seria a palavra certa. Talvez, “receio”, “preocupação”?
Não sei, é porque o medo traz uma sensação de instinto de sobrevivência, consequentemente, remete a agir por impulso e não medir as consequências dos seus atos, por isso que não queria usar “medo”. Acho que “receio” ou “preocupação” está mais associada às reflexões que você tem feito sobre os passos seguintes, porque eles os obriga a refletir para minimizar danos colaterais a si mesmo e aos que lhe rodeiam. Há análise.
Você tem grandes projetos pela frente e você me parece bem determinado a agir. Um ponto positivo nessa história é que você está ciente de que é possível seguir com o que se tem, usando as ferramentas que estão disponíveis no momento. Não é preciso de muito, você tem o que é preciso e está encontrando novos meios de usar essas ferramentas, o que é excelente.
Eu serei a sua companhia mais presente nos próximos meses, então, não tenha receio (olha aí eu usando o verbete correto) de conversar comigo, de desabafar, de por para fora. Eu estou aqui para fazer o seu melhor aflorar e, no final dessa longa visita, eu tenho certeza que os que rodeiam você perceberão o quão bom foi breve sumiço, e terão orgulho da sua evolução.
Caros leitores, quem assina o texto hoje não é o Thii Gouveia, mas sua Intuição… ou o Eu-Interior dele, como queira chamar. E eu estou passando para deixar uma dica para vocês: faça como o Thii fez e comece a escutar o seu Eu-Interior, porque é hora de ação e você pode e deve fazer uma mudança na sua vida, na sua história, e só você pode fazer isso.
Eu volto a qualquer momento, assim que a cadeira na mente dele for liberada
