Farofeiros e farofeiras, ando perambulando exaustivamente em busca de novas aventuras de teor amigável pelos sete ventos desde pequeno planeta. Nesta cruzada eterna pelas ondas da honra embaraçado nessa solidão de um pôr do sol no Cairo. Ah, como tenho aproveitado a água gelada.
Infelizmente, nem tudo são rosas vermelhas geneticamente alteradas para não terem espinhos. As vezes o cosmos tenta nos tirar de nossas metas, mas eu sou meu próprio cosmo, logo eu tenho brigas homéricas comigo mesmo. Quer dizer, acho que é comigo. As vezes, muito raramente mesmo, uma estrelinha começa a brilhar mais forte no firmamento. Enquanto meu lado cientista sabe que provavelmente é uma estrela anã entrando em super nova, logo lê-se a legenda “corra que vai dar merda“, meu lado mais sensível olha aquilo com atenção.
E só de olhar dá merda. Aí começo a suar, fico nervoso, ansioso, me seguro para não falar mais do que o ouvido dela possa escutar, planejo, crio tramas e no final, olha só, claro que dá merda. Normalmente o balde de água gelada, com gelo, bem fria ou bem gelada, assusta, “de onde saiu essa merda?” me indago. Apenas me indago pois a sensação física é de congelamento total, o tempo passa devagar e quando você vai ver ela nem lembra mais de você.
Pareceu tão melodramático quanto eu penso? Acho melhor já dar a solução também, não que resolva, mas se eu fico assim imagino o miserê e a quantidade de SMS que vocês devem mandar por conta de uma gelada. Quer evitar o choque anafilático sentimental? Seja frio, mais frio do que a água, assim quando lhe derem a gelada você terá a sensação de calor, afinal o gelo jogado estará mais quente do que você.
E antes que você pergunte, lhe respondo: sim, eu me esforço para ser confuso.
Pensamento do Dia
“Sem pecado não há prazer.”
