Netflix cancela Sense8
Não poderia ter uma notícia mais triste para mim neste momento do que essa. Depois de passar algumas semanas ansioso pela confirmação da terceira temporada a Netflix cancela Sense8 depois de duas temporadas.
Uma nota de Cindy Holland, relações publico no Netflix para conteúdos originais, foi liberada dizendo que “tudo que os fãs puderam sonhar com a série foi realizado” mas isto chegou ao fim. Na nota ainda é afirmado que nunca houve uma série tão global procurando uma diversidade igualitária internacional com o elenco e equipe como foi com Sense8.
Lana e Lilly Wachowsky, a mesma dupla de Matrix, escreveram e dirigiram a primeira temporada inteira, a segunda Lana assumiu todo o trabalho enquanto Lilly se ausentou para cuidar da transição de mudança de sexo. Rumores dizem que Lilly não gostou de ter que assumir tudo sozinha pelo trabalho ser exaustivo e deixa a cria da dupla junto de Michael J. Straczynski nas mãos de outras pessoas pareceu não ser uma opção.
Não queria acordar com a notícia: Netflix cancela Sense8. Na minha cabeça era impossível algo assim acontecer já que a série tinha uma base de fãs absurdamente fiel além de ser extremamente inovadora, a cara do serviço de streaming.
Infelizmente (ou felizmente) a Netflix não informa números de audiência para o público e nem motivos para cancelamentos, apesar de ser uma especulação dinheiro pode ter sido um fator. Segundo o produtor Roberto Malerba cada episódio custaria US$ 9 milhões para ser feito. Em outra nota a Netflix teria anunciado o investimento total de US$ 6 bilhões em conteúdo original em 2017.
Mesmo sem saber o motivo exato é triste saber disso assim, logo após uma ansiedade danada esperando pelo anuncio da terceira temporada que nunca virá pelo visto. Já criaram um daqueles baixo-assinados que não servem para nada.
Sense8 entra para o hall da fama das séries sem um final.
Sorry guys. Thanks for your passion and support these last few days, was very moving to see your love for the show. En Evant! https://t.co/77H3Ob7OGB
— Brian J. Smith (@BrianJacobSmith) 1 de junho de 2017