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Entendendo Multiversity #1

Amiguinhos eu juro que tento escrever sobre a DC e todas as coisas que eles fazem… mas é difícil… primeiro que prefiro os heróis da Marvel, não quer dizer que eu não gosto da DC, mas prefiro. Segundo que Grant Morrison faz um esforço violento para me confundir.

Para tornar tal entendimento menos complicado summonei nosso amigo Chewbacca Jr. que se esforçou muito para me fazer entender uma série de coisas… em vão… tudo o que confirmei é quem Multiversity é a maior viagem nas drogas que Grant Morrison já conseguiu publicar. Como cheguei a tal conclusão? Lendo a primeira edição, aliás, tentando ler. Adquiri a versão digital, paguei em dólar e… não entendi nada…

A série na verdade é uma tentativa de agrado para os velhos fãs da DC sobre as controversas mudanças ocorridas em Novos 52… a continuidade anterior nunca teria existido… com exceção do Batman e toda a bagunça com os Lanternas. Trata-se da implementação dos múltiplos mundos oficialmente, ligando mitos da DC, Wildstorm, alguns desenhos animados e alguns Elseworlds (no Brasil conhecido falicamente como Túnel do Tempo). Só alguns, só os selecionados… e para isso até fizeram um mapa para mostrar até onde o universo DC vai e como vai. Superman Obama? Lex Luthor herói? Giffenverse? Capitão Cenoura? O que se tem confirmado dos universos que serão visitados estão no vídeo abaixo.

É bom lembrar que foi expresso que o universo pré-Novos 52 não está e nunca estará no mapa… eles não querem voltar a usar cueca por cima da calça de forma alguma. E o mapa dessa multiversidade toda foi dado como brinde na San Diego Comic Con 2014 e tanto eu como você não o veremos, pelo menos não de graça, mas aqui você pode ver a versão online do que a moça mostra no vídeo.

Entendendo Multiversity #1

No mapa é interessante destacar os domínios de alguns dos Perpétuos, Sonho e Destino, além da confirmação de que existe um universo onde os Novos Deuses habitam, que é diferente do de Darkseid. A sangria, que veio da mitologia da Wildstorm, transcorre por esses mundo. Dadas as devidas explicações da ideia do gibi agora podemos entrar efetivamente na história de Multiversity #1… e é claro que você verá vários spoilers!

A narração é quase uma conversa com o leitor que assiste e de alguma forma interage com o surgimento da nova versão de Nix Uotan (Super Monitor??)  de outras eras, dissecando um gibi que aparentemente está roubando anergia do leitor para utilizar em alguma atividade malévola. Tudo deve ser dissecado no texto de Morrrisson e nos desenhos dos brasileiros Ivan Reis e Joe Prado, de quebra-cabeças até medicamentos para depressão vemos nas cenas iniciais, porém Nix Uotan agora tem um alter ego, em uma breve transformação ele chama seu ajudante e ambos vão investigar a origem de tal mal. Para mim tudo lembra o mote de Crise Final… Neste universo visitado o mal venceu e começa até a afetar as leis da física (como se quadrinhos obedecessem alguma).

Entendendo Multiversity #1

Para salvar o herói Trovejante, versão aborígine do Thor, Nix se sacrifica e pede para que ele junte heróis das outras terras para enfrentar a ameaça que destruiu a Terra-7, o misterioso Gentry. O herói começa a convocar herói de todas realidades, incluindo o Capitão Cenoura e o Superman Obama e diversas outras caras famosas para os fãs da DC graças a tecnologia da Casa de Heróis. E graças a isso diversas realidades são alcançadas, incluindo uma que se parece bastante com a Marvel, com Vingadores, Quarteto Fantástico e até Dr. Destino na Terra-8.

O final surpreendente continua colocando a culpa em você que leu o gibi… a culpa é sua!

Entendendo Multiversity #1

Para mim tudo isso é só uma nova desculpa para criar uma Crise nas Terras Finitas dos Novos 52… além disso tenho medo das coisas que Grant Morrison cheira!

Por Rodrigo Castro

Debochado e inconveniente. Escritor, roteirista e designer de brincadeirinha.

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